O que deixou o amapaense triste em 2017

Os desvios de dinheiro público foram citados com preocupação pelos entrevistados.
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CÁSSIA LIMA

A corrupção nos diversos níveis da sociedade, especialmente na política, foi o principal motivo de tristeza e até vergonha para muitos amapaenses em 2017. O tema foi o mais citado em uma rápida enquete feita pelo portal SELESNAFES.COM, na sexta-feira (29), no Centro de Macapá.

A pergunta foi: “O que te deixou triste em 2017?”. Além do tema político, problemas pessoais foram citados pelos entrevistados. Confira:

“O que me deixou triste foram os políticos. Teve muita roubalheira, essas malas de dinheiro e esses milhões desviados. E o trabalhador fica passando necessidade com o aumento de luz. A gasolina, que está um absurdo. No meu município, pagamos R$ 5, o litro, e tudo isso deixa a gente muito triste”, disse o correspondente bancário Wilson Souza Soares, de 52 anos, que mora no município de Porto Grande.

Wilson Souza Soares, do município de Porto Grande Foto: Cássia Lima

“O que me deixou triste em 2017 foi a doença do meu pai. Ele recebeu o triste diagnóstico de câncer avançado no estômago. Agora está nas mãos de Deus. Vamos orar para que Deus dê cura a ele”, disse a vendedora Maria Maia, de 30 anos, moradora do Distrito do Anauerapucu, em Santana.

Maria Maia, moradora do Distrito do Anauerapucu, em Santana Foto: Cássia Lima

“Graças a Deus não tive tristeza em 2017. Foi um ano positivo e com muitas melhorias para a minha família. Todos com saúde, graças a Deus”, disse o autônomo e morador do Centro, João Gemaque Almeida, de 42 anos.

João Gemaque Almeida, do Centro de Macapá Foto: Cássia Lima

“A corrupção no Brasil me deixou triste porque a gente vê que o poder político que impera é corrupto. E quem poderia fazer algo também se corrompeu, que é o poder judiciário. A falta de perspectiva na política me entristeceu e me revoltou”, disse o mototaxista Carlos Horácio dos Santos, de 50 anos, morador do bairro Infraero 2.

Carlos Horácio dos Santos, do bairro Infraero 2 Foto: Cássia Lima

“O que me deixou triste foi a falta de pagamento das firmas terceirizadas. Meu genro ficou seis meses sem receber, e ver minha família na dificuldade me deixa triste e dói”, disse a gari Maria Olimpia, de 45 anos, moradora do bairro Brasil Novo.

Maria Olimpia, moradora do bairro Brasil Novo Foto: Cássia Lima

“Para mim, o ano não foi fácil. A perda de um grande amigo meu me deixou triste. Assim como a maldade humana, ver pessoas passando necessidade, o meu desemprego e a corrupção. 2017 foi um ano de muita dificuldade financeira e pessoal. Espero que em 2018 haja um concurso público e que eu consiga passar”, disse a acadêmica Suelem Costa Guedes, de 32 anos, moradora do bairro Marabaixo II.

Suelem Costa Guedes, moradora do bairro Marabaixo II Foto: Cássia Lima

“O que deixou triste foi a perda do meu bebê no mês de fevereiro. Foi difícil superar. Foi algo que marcou o ano. Eu espero que o próximo ano seja melhor, com paz e felicidade”, disse Marleide Lima Tavares, de 36 anos, moradora do bairro Pacoval.

Marleide Lima Tavares, do bairro Pacoval Foto: Cássia Lima

“Ah, graças a Deus até aqui não tive tristeza. Minha família está com saúde e bem. Eu saí do emprego, mas, consegui um melhor. Só espero que ano que vem a vida continue assim”, comemorou o pedreiro Roberto de Souza, de 40 anos, morador do município de Porto Grande.

Roberto de Souza, morador do município de Porto Grande Foto: Cássia Lima

“Olha, a nossa política me deixou triste. Os políticos não nos representam. Cada vez mais a gente está desacreditado, porque os políticos pensam só neles. É a corrupção que assola o país. E só de pensar que deles que vem as leis, isso nos deixa desenganados porque se eles não são bons, o que esperar do resto do sistema. Eu quero muito que em 2018 a gente possa ter um cenário político melhor”, pediu o autônomo Edinelson Cardoso, de 45 anos, morador da comunidade rural.

Edinelson Cardoso, morador da comunidade rural Foto Cássia Lima

Seles Nafes
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