Após 4 décadas de ensino, morre o Professor Barata

Conhecido por diferentes gerações de estudantes, Antonio Barata deixa na memória suas aulas de história diferenciadas
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DA REDAÇÃO

Faleceu na noite de segunda-feira (26), em Belém, no Estado do Pará, aos 59 anos de idade, o professor de história Antônio Barata. Conhecido por gerações de estudantes dos cursinhos de Belém e Macapá, o professor lutava contra um câncer e morreu acompanhado pelos familiares.

A perda do educador gerou comoção nas redes sociais. Alunos e ex-alunos publicaram vários depoimentos em homenagem ao professor, relatando como suas aulas de história eram cativantes de um jeito único.

Nascido em Belém no dia 12 de junho de 1958, Antonio Carlos Souza da Silva era mais conhecido como “Professor Barata”. Formado em direito e história pela Universidade Federal  do Pará (UFPA), ele começou a dar aulas na capital paraense no ano de 1978, no Colégio Rutheford.

Torcedor do Paysandu, o professor Barata era querido por amigos…

… no trabalho…

… e na família. Fotos: arquivo familiar

Após sair do Colégio Cearense, em 1993, onde foi diretor, Barata se mudou para Macapá onde começou a dar aulas no Núcleo Amapaense de Ensino. Em 1995, passou para o Colégio Aprova, quando também foi vice-diretor até 1997. Em seguida, atuou em outras instituições privadas de ensino, como Listão, Atual e Podium.

 Entre 2005 e 2011, dirigiu a Escola Estadual Azevedo Costa, no Bairro Laguinho. Nos últimos anos, Antonio Barata integrava a equipe de professores do Colégio Expansivo.

O professor Ramon Sales Campos, colega de Barata, ressaltou a importância do professor na formação de diversos profissionais no Amapá.

“Pessoas que ocupam cargos importantes em nossa sociedade foram alunos do Professor Barata. Tive o privilégio de ter sido aluno e ele foi professor até da minha mãe e a nossa relação foi além. Construímos uma amizade juntos e essa amizade veio proporcionar o trabalho conosco. Nossa escola hoje está de luto”, recordou. 

Em 25 anos no Amapá, Antonio Barata deu aulas em cursinhos e foi diretor de escolas

Campos destacou também as virtudes do Professor Barata como ser humano.

“Ele sempre foi a nossa maior referência. Tem o respeito e a admiração de todos, não só daqueles que foram seus alunos, mas quem o conheceu como pessoa. Além de professor, ele foi um ser humano maravilhoso. Ensinava não somente a história, mas como se portar como bons cidadãos”, frisou. 

O enterro do Professor Barata será às 11h, no Cemitério Santa Izabel, em Belém. 

Seles Nafes
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