“Malli”, considerada a melhor cão policial do AP, morre aos 10 anos

Pastor belga estava aposentada desde 2016.
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ANDRÉ SILVA

Considerada a melhor cadela do canil da Polícia Civil, Malli morreu nesta quarta-feira (28). A pastor belga malinois, de 10 anos, era farejadora e agiu em várias ocorrências de detecção de drogas e captura de fugitivos em mata fechada. A cachorra chegou a representar o Amapá em competições nacionais, e estava aposentada desde 2016. O primeiro treinador do cão, o policial civil Sandro Silveira, fez uma postagem nas redes sociais lamentado a morte da antiga parceira.

Silveira foi dos precursores desse tipo de trabalho na Polícia Civil do Amapá. Ele também participou da implantação do canil da corporação, em 2007.

Cachorra estava aposentada desde 2016 Foto: Sandro Silveira

Nesta quarta-feira, o policial postou em seu perfil no Faceboock uma homenagem ao cão, comprado por ele em 2011, na cidade de São Paulo, e doado para o canil da polícia. A cadela já havia iniciado seu treinamento na capital paulista, e, em Macapá, aperfeiçoou as técnicas de faro.

“Ela era um cão bem completo. Trabalhava não só na detecção de drogas, mas na defesa de policial, detecção de drogas, e etc. Ela foi um dos cães de trabalho mais completa que eu tive o prazer de trabalhar. Foi um prazer trabalhar com essa cadela”, elogiou o policial.

Cadela participou de várias ocorrências de detecção de drogas Foto: Sandro Silveira

Silveira foi desligado em 2015 do canil, e, de lá para cá não teve mais contato com a cadela. Ele lembra que chegou a acompanhá-la em competições nacionais, como quando ficou em 3º lugar no 1º Encontro de Unidades Caninas do Brasil, no Rio de Janeiro. A competição reuniu cães das polícias Militar e Civil, Guardas Municipais e Militares da Marinha Exército e Aeronáutica.   

Com a morte de Malli, o canil da Polícia Civil fica com 5 cães, um deles está em treinamento. Os cachorros são utilizados em várias ações de órgãos como o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), Polícia Federal e Exército Brasileiro. Malli era considerada a melhor cão policial do plantel. Ela estava aposentada.

“A gente não tinha conseguido ninguém para doar. Ninguém quer animal idoso para adotar e tivemos que ficar com ela até ela morrer. Tem que cuidar do bicho. Trabalhou muito, então tem que dar qualidade devida para o bicho. Era uma das melhores do plantel”, falou o veterinário e policial Rafael Cordeiro. 

Segundo ele, a cadela apresentou uma complicação, devido a idade, e morreu.

Seles Nafes
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