Traumas e preconceito são temas de exposição e performance; veja a programação

Estudantes de artes visuais usam intervenções para realizar críticas ao comportamento em sociedade
Compartilhamentos

DA REDAÇÃO

O curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Amapá (Unifap) realiza na tarde desta terça-feira (6) a oitava edição do projeto “Performance na Universidade”. O projeto tem como objetivo articular a pesquisa em arte ao seu ensino e extensão.

Este ano, o tema das performances será “pesquisa em arte na dimensão do corpo social” e aborda temas como a crítica social, a homofobia e o racismo. As apresentações ocorrem no campus da universidade e são abertas ao público.

Segundo a organização do evento, as artes visuais contemporâneas expressam processos sociais e, consequentemente, políticos. Performances, como a da acadêmica Elany Santos, abordam consequências psicossociais do racismo e como o trauma afeta, principalmente, o corpo da mulher.

O projeto da jovem, que integra o Grupo Ewê de Pesquisa em Linguagens Artísticas e Cultura Afrobrasileira, trata ainda da negação e auto-aceitação da identidade negra em sociedade. 

Confira abaixo, a programação do evento.

17h – “Frio Tucujú”. Performance Fotográfica (a performance expõe o corpo que interage com o/no tempo/espaço). Trabalho que abrirá o evento. Exposição de fotografias que estará fixada na entrada do DEPLA/UNIFAP;

17h10 – “Corpo Ideal”. Vídeo Performance. Discussão de corpo objeto nas sociedades contemporâneas (Sala de Exibição: sala de aula do curso de artes visuais);

17h20 – “Youie”. Vídeo Performance. Discussão de corpo objeto nas sociedades contemporâneas (Sala de Exibição: sala de aula do curso de artes visuais);

17h30 – “Performance Autobiográfica”. Vídeo Performance. Problematiza o racismo. Arte expressa como relato de experiências sobre as consequências psicossociais do racismo que afeta todo o corpo da mulher, no seu processo de negação e de auto-aceitação da identidade negra. . (Sala de Exibição: sala de aula do curso de artes visuais/DEPLA);

17h40“Arte Branca”. Performance. Com uma proposta interativa problematiza o que é arte? Do sensu comum ao conhecimento construído pela ciência. Vale o que o público trouxer como proposta de exposição/discussão. (Ação em frente ao prédio do DEPLA);

17h50“O Sagrado e o Profano”. Performance. A partir da teatralidade do corpo expõe relações imagéticas e simbólicas entre a filosofia das religiões, a vida e a morte. (Entrada do prédio do DEPLA/UNIFAP).

18h – “Infantia”. Performance. Arte como lembranças sociais. A construção dos sentidos como memória socialmente construída. (Sala de aula da turma 2016 – Artes Visuais DEPLA);

18h50 – “Ninguém se importa”. Performance. “Lembrando Dandara”. Expõe a reação das instituições e da sociedade brasileira diante da homofobia. (Galeria de Arte do DEPLA e entorno do prédio/UNIFAP);

19h20 – “Fogo Urbano”. Performance de encerramento do projeto nesta versão de “VIII projeto de Performance na Universidade”/UNIFAP. “Fogo Urbano” homenageia o artista de rua. Expondo a arte circense, as artes visuais se propõe dar visibilidade acadêmica através da performance à arte do povo das ruas (ação em frente ao anfiteatro/UNIFAP).

 

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!