CÁSSIA LIMA
Homenagens e muita tristeza marcaram o sepultamento do soldado Amaury do Nascimento Barros, nesta terça-feira (6), no Cemitério de São José, no Bairro do Buritizal. O PM ia completar 7 anos de serviço este mês, quando foi encontrado morto. Militares falaram da falta do amigo, considerado um dos melhores policiais do batalhão onde servia.
O sargento R.Nunes era comandante da equipe onde Amaury Barros trabalhava, no 1º Batalhão. Ele conta que trabalhou com o soldado no domingo, e que, na quarta-feira (7), iriam pegar o plantão juntos.
“No próximo plantão o serviço não vai ser igual. Não vai ter ele no carro para a patrulha. Já o considerava irmão e conversávamos sobre a vida. Ele era um soldado que não tinha tempo ruim. Com certeza todos estão sentindo falta, e minha equipe também vai sentir saudades”, disse emocionado.
O coronel Rômulo, que também conhecia o soldado Amaury, lamentou a perda irreparável do irmão de farda, e frisou que é cedo para achar que foi um crime praticado de forma planejada contra um policial militar.
“Até agora não há nada que indique que foi um crime contra um PM, por enquanto é açodado dizer que ele foi morto por ser da corporação. Vamos esperar as investigações da polícia”, ponderou.
Familiares e amigos mais próximos preferiram não se manifestar.
Crime
A Polícia Militar do Amapá já confirmou que dois tiros atingiram o soldado Amaury do Nascimento Barros, um no pescoço e outro na costela. Ele foi encontrado morto ao lado do carro dele, na zona sul de Macapá, no início da manhã de segunda-feira (5).
O corpo do PM foi achado por uma equipe do Batalhão de Força Tática da PM, que estava em patrulhamento na Avenida Maximiliano Serra, no Bairro Novo Buritizal, na zona sul de Macapá. O corpo estava ao lado do Golf do PM.
Três mulheres que saíram com ele de um show, no início da madrugada, deverão ser ouvidas. Por enquanto, as teses são de homicídio ou latrocínio.