Poste preso a uma casa ameaça cair

População cobra serviço de posteamento no local
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ANDRÉ SILVA

Moradores da passarela Guaranis, no bairro Buritizal, zona sul de Macapá, aguardam o fim do serviço de posteamento, iniciado no ano passado, pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Um poste carregado de fios só não caiu ainda porque está amarrado a uma casa.

O serviço de substituição dos postes em madeira por estruturas de concreto iniciou em agosto de 2017. De lá para cá, apenas um foi colocado.

Área tem grande quantidade de postes de madeira. Fotos: André Silva

Fiação desordenada gera serviço de péssima qualidade dizem moradores

“E ainda está torto, e corre o risco de cair”, reclamou um morador, que não quis se identificar.

A passarela tem 360 metros de extensão, com mais de 350 casas no entorno. Os postes que sustentam os cabos elétricos são em madeira, e têm mais de 20 anos de uso. Os próprios moradores fizeram a instalação das estruturas.

Na área, são poucas as casas que usam energia clandestina. Quem paga a fatura todos os meses, reclama do serviço da CEA. Hermenegildo dos Passos Santos, de 75 anos, diz que mora no local há mais de 25 anos, e que paga em média R$ 75, por mês, em energia.

Hermenegildo dos Passos Santos, de 75 anos, reclama da situação Foto: André Silva

“A energia aqui nunca foi boa. É só chover para ela piorar. A gente já pediu para a CEA vir arrumar, mas, até agora, nada”, lamentou o idoso.

A situação mais preocupante acontece com o poste que fica no meio da passarela.  Ele está carregado de cabos e o que o sustenta, é um fio de telefone preso a uma casa.

“A casa balança e ele balança junto. Tenho medo de o pior acontecer”, falou Nubia Marinho, de 35 anos.

A CEA ficou de se posicionar sobre o assunto na sexta-feira (16).

Seles Nafes
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