JÚLIO MIRAGAIA
O Partido dos Trabalhadores no Amapá (PT-AP) definiu não lançar candidato ao governo, nem ao senado nas eleições de outubro deste ano. Em encontro realizado no sábado, no Centro de Macapá, os filiados da legenda debateram e deliberaram sobre a tática eleitoral para o pleito.
O vice-presidente do diretório estadual, Marcos Roberto, conduziu a plenária, acompanhado de uma composição de mesa feminina em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O dirigente partidário destacou que a prioridade do PT é a eleição do ex-presidente Lula e que no Amapá o partido deverá pleitear os cargos de vice-governador e suplente de senador na chapa que irá compor.
“Eleger bancada de deputado federal e estadual, essa é a prioridade do PT. Vamos dialogar com partidos progressistas, como o PCdoB, que é nosso irmão, o PDT, do governador Waldez Góes, e o PSB”, disse Roberto.
Para as pré-candidaturas apresentadas ao governo, o único veto segundo Marcos Roberto é a Davi Alcolumbre (DEM), que conta com o apoio de partidos do mesmo espectro ideológico do PT, como o PSOL e a REDE.
O encontro apresentou ainda os sete pré-candidatos a deputado federal que devem concorrer. São eles: o próprio Marcos Roberto; a ex-governadora Dalva Figueiredo; a ex-vice-governadora, Dora Nascimento; Rocha do Sucatão; o ex-diretor técnico da CEA, Jucicleber; e os sindicalistas Erroflynn Paixão e Marcos Nunes.
Dentre as candidaturas para deputado estadual, foram apresentados os nomes de Isabel Nogueira, o ex-padre Braga, professora Ivanéia Alves, professora Ana Lúcia Banha, professor Otávio e a professora Kátia Setubal. O presidente do diretório estadual do PT, Antônio Nogueira, não compareceu ao encontro. Porém, ele ajudou em sua organização, segundo Marcos Roberto.
Foto de capa: PT-AP