Amapá: há um “arco íris” pela frente

Não desenvolveremos de verdade se não pensarmos no meio ambiente
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RICARDO FALCÃO, vice-presidente mundial da Praticagem

Tive uma vida diferente da realidade de muitas pessoas. Ao longo de duas décadas, tive boas oportunidades em minha vida e dediquei o meu tempo para viajar o mundo todo, participar de cursos, congressos e me especializar em temas diversificados.

Com o que aprendi, fui aos poucos conquistando uma visão abrangente sobre muitos temas e o principal: descobri que não há assunto que não seja multidisciplinar.

Não desenvolveremos de verdade se não pensarmos no meio ambiente. Porém, árvores e animais são tão importantes quanto nossas crianças. Exploremos minérios de maneira que consigamos preservar nossos rios. Manejemos nossas florestas, retirando árvores antigas, plantando novas, compensando e renovando. Só se é sustentável assim.

Mas, afinal, para que serve o que aprendi? Digo, sem medo de errar, que serve para atrairmos o capital privado, como uma solução honesta para a logística nacional.

Busco uma solução em nível logístico para o setor de contêineres através de um porto e, também, uma conexão com o centro-oeste brasileiro que faça sentido econômico, permitindo que nosso país exporte mais, que brigue mais com mercados concorrentes e que ofereça o que há de melhor em solução multimodal de cargas, através do Amapá.

O meu compromisso ao longo dos próximos artigos é o de não inventar a roda com soluções mirabolantes e de não fazer propaganda em cima de assunto técnico.

Ricardo Falcão no Porto de Santana: metas e persistência. Fotos: Seles Nafes

Posso emitir, às vezes, uma opinião, evitando-se ao máximo o instituto do “achismo”. Acredito que só isso já seria o suficiente fazer diferente das promessas vazias que tanto embrulham nossos estômagos e minam nossa crença em um futuro melhor.

Precisamos traçar com firmeza o que é possível ser feito quando tivermos uma máquina política melhor, finalmente renovada.

Espero que esse tempo chegue logo e com os poucos problemas de energia já resolvidos. Para que tenhamos um belo horizonte pela frente, é preciso ter planos viáveis, metas reais e manter a persistência.

Só que ninguém faz nada sozinho. Governador e prefeitos executam projetos e administram nosso dia a dia. Senadores e deputados federais são responsáveis por fiscalizar o executivo federal, fazer leis e de gerar emendas com verbas para seus estados.

Deputados Estaduais e Vereadores farão as leis do nosso estado e municípios, permitindo os projetos serem viáveis à nível local, ou não.

E cada um de nossos cidadãos precisa conhecer o futuro que nos é possível para poder cobrar de cada um destes níveis, a execução do plano para o Amapá. Sem desvios e sem vaidades.

É preciso ser forte para ser amapaense!

Expulsemos de nossas vidas os ruins, mantenhamos os bons, sonhemos e então realizemos. Emprego, saúde, educação, saneamento, segurança… Enfim, tudo depende de que algumas estruturas venham para cá.

O nosso mundo não é feito de duas cores, há um arco-íris pela frente.

Seles Nafes
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