CÁSSIA LIMA
Cerca de 200 integrantes da Guarda Civil Municipal de Macapá (GCMM) devem usar armas de fogo nas operações de segurança, até o fim desde ano. A autorização aguarda parecer da Procuradoria Geral de Macapá.
Segundo o comando da GCMM, nem todos os agentes poderão usar as armas calibre 38 e de cano longo (escopetas) – também está em negociação o uso de armas ponto quarenta. Dos 560 guardas, 200 farão o uso dos objetos que devem ser adquiridos pelo Município, e algumas doadas pela Polícia Militar.
A autorização depende do parecer da procuradoria à minuta da Polícia Federal, que dispõe sobre a capacitação, compra e doação de armas para a guarda de Macapá.
“Esperamos o parecer positivo da procuradoria, já que discutimos todos os pontos desse armamento. Nossa expectativa é de que o prefeito autorize e sancione a minuta até fim de maio”, disse o inspetor Deocioval do Carmo Camarão.
De acordo com ele, haverá capacitação para o uso do armamento, com filtro rigoroso de análise de exames psicológicos e ficha criminal dos servidores.
“Nem todos os guardas terão autorização para o uso das armas. Será um treinamento rigoroso com vários tipos de exames e treinamento da Polícia Militar, de dois meses”, reforçou.
A proposta é que as armas sejam usadas apenas em serviços como rondas e em operações institucionais. A meta é que todo o processo de capacitação dos servidores ocorra em três meses.