Justiça decreta prisão dos quatro envolvidos na morte do policial civil

Os três homens e a mulher foram encaminhados para o Iapen.
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DA REDAÇÃO

A Justiça decretou nesta quinta-feira (19), a prisão preventiva de Nanderson Ferreira Rocha, George Lucas da Silva Costa, Eliete Santos dos Santos e Marcelo Lopes Cordovil, por envolvimento na morte do policial civil Asplênio da Costa Ribeiro, de 52 anos.

O crime aconteceu na noite de terça-feira (17), em frente a um mercantil na Av. 1º de Maio, no Bairro Buritizal, zona sul de Macapá. Segundo a polícia, Asplênio foi morto com três tiros ao reagir a um assalto.

Na quarta-feira (18), depois de localizar o carro utilizado pelo bando para cometer o crime, a polícia encontrou Nanderson, George e Eliete, que foram presos nos bairros Muca e Jardim Marco Zero, zona sul. A polícia apontou que outros dois suspeitos haviam sido identificados e estavam sendo procurados.

Asplênio foi morto com três tiros, aos 52 anos Foto: Arquivo Pessoal

Na madrugada desta quinta-feira, Marcelo apresentou-se ao delegado plantonista do Ciosp do Pacoval, Newton Nunes. Ele chegou acompanhado de um advogado, e confirmou envolvimento no crime, assumindo que portava uma arma de fogo na ocasião.

Marcelo chegou a negar para o delegado, ter sido o autor dos disparos que mataram o policial. Mas, confessou mais tarde. Ele foi apontado como o executor do crime nos depoimentos dos três outros presos.

A Justiça manteve o flagrante dos presos e os encaminhou para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). Eles vão responder por latrocínio, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo.

Busca pela arma

No final da manhã desta quinta-feira, a Polícia Civil e uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros fizeram pela arma de fogo que Marcelo Lopes disse ter jogado no lago embaixo da casa onde mora, no bairro Muca.

Equipes foram até o local indicado pelo preso Foto: Olho de Boto

A polícia acredita que arma foi usada no latrocínio do policial civil.

“Vai reforçar a parte probatória do procedimento judicial apresentando a arma do crime. Todos os elementos já estão lá, a gente não tem nenhuma dúvida de autoria, mas, para completar a materialidade, seria bom que a gente apreendesse a arma. Ele disse que jogou a arma quando viu a movimentação policial”, falou o delegado Alan Moutinho.

Mergulhadores procuraram arma em lago Foto: Olho de Boto

Depois de duas horas, os mergulhadores encerraram as buscas. A arma não foi encontrada.

 

Seles Nafes
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