DA REDAÇÃO
É pior do que se imaginava o caso de apreensão de ovos em uma granja clandestina em Macapá. De acordo com informações da Agência de Inspeção Agropecuária (Diagro), a estimativa feita no momento da apreensão do produto era de 4 mil unidades, mas na verdade eram 50 mil ovos que estavam no carregamento interceptado na quinta-feira (26), na zona oeste.
Um número ainda não calculado continua nas prateleiras dos supermercados e mini boxes da capital para consumo. Eles só poderão ser retirados pela vigilância sanitária municipal, que agora será comunicada oficialmente pela vigilância estadual.
O produto e o empresário da granja clandestina foram levados para a Polícia Federal porque era usado um rótulo falso, de uma granja do estado de São Paulo no material. Os ovos foram todos destruídos ontem mesmo em um aterro, durante o fim da tarde. A Diagro explicou o motivo da eliminação dos produtos
“A granja não é cadastrada e não tem controle sanitário da criação das aves. O local onde era feita essa manipulação não tinha higiene, não é um local adequado e poderia causar um prejuízo maior na saúde pública”, disse o fiscal da Diagro, Fábio Romero.
O fiscal alerta ainda que há outras investigações em curso sobre produtos com rótulos falsificados que podem estar enganando estabelecimentos comerciais quanto a procedência e qualidade.
Foto de capa: Diagro