Um ex-detento foi morto ao resistir à prisão e disparar contra uma equipe da Polícia Militar, durante a madrugada desta sexta-feira (20), no Bairro Jardim Felicidade I, na zona norte de Macapá.
Militares da Força Tática da Polícia Militar se dirigiram, por volta das 4h, até a residência de Anielson dos Santos Farias, de 36 anos. Ele, que havia saído do Iapen há 30 dias por furto, foi denunciado por comparsas como mandante de um roubo que ocorreria em uma residência, no Bairro Zerão, na zona sul da capital.
A residência seria roubada nesta madrugada, mas a Força Tática se antecipou aos criminosos e prendeu a dupla Sidney Lobo, de 28 anos, e Lurrê das Neves, de 23 anos. Os dois infratores estavam com uma arma de fogo e um alicate, que seria usado para arrombar a casa.
O ex-detento seria parte de um grupo especializado em roubo à residência e estava com a esposa aguardando o resultado do roubo.
Armas e material apreendidos com o bando. À direita, arma empunhada por Anielson. Fotos: Olho de Boto
Ao perceber a aproximação dos militares de sua casa, na Avenida Antonio Carlos Reis, em uma área de lago conhecida como “Ponte do Cain’água”, Anielson dos Santos Farias teria tentado fugir pelo lago, com um revólver calibre 38 em punho. Segundo a PM, o suspeito teria disparado pelo menos quatro vezes contra os militares da Força Tática, que revidaram e acabaram o baleando
O Samu foi acionado para o local e constatou o óbito. O corpo foi retirado do lago pelo Corpo de Bombeiros e removido até a residência onde o homem morava com a esposa. Ela foi conduzida ao Ciosp do Pacoval para prestar esclarecimentos.
Força Tática da PM deu voz de prisão ao ex-detento
Major André luiz: crime planejado em detalhes
A arma que o ex-detento usou contra a polícia foi apresentada ao Ciosp do Pacoval. De acordo com o major André Luiz, comandante da Força Tática da PM, os criminosos presos confessaram que fariam o roubo à residência.
“Eles passaram na manhã de ontem [quinta-feira] na frente da residência, era uma ação planejada e ele [Anielson] era o mandante. Pelo histórico criminal, vemos que ele sempre se enveredou pela ação delituosa”, disse o major.
