Por morte de gerente do Banco do Brasil, jovem pega 22 anos

Um menor que também participou do latrocínio foi condenado a 1 ano de reclusão
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SELES NAFES

Foi condenado a 22 anos de prisão o jovem que confessou ter matado um gerente do Banco do Brasil, em Macapá, durante um assalto. Um menor, que também participou do crime, foi condenado a 1 ano de reclusão, o que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) chama de “medida protetiva”.

Normalmente, casos de homicídio são julgados pelo Tribunal do Júri, mas, como houve o roubo, o processo tramitou na 4ª Vara Criminal. O juiz Matias Pires Neto considerou que a confissão e o conjunto de provas não deixaram dúvidas sobre a autoria do crime.

Vitor Trindade de Oliveira, de 21 anos, e um adolescente de 16 anos, mataram o gerente Rafael Cruz Garcia, de 33 anos, no apartamento onde ele morava, na Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd, no Centro Comercial de Macapá.

Os dois foram convidados pela vítima para subir ao apartamento, e, dentro do imóvel, o bancário foi imobilizado com um cinto. Em seguida, como continuava resistindo, recebeu um golpe conhecido como “mata leão”. Em depoimento, Vitor Oliveira disse que não era a intenção matar o gerente.

Criminosos disseram que Rafael Cruz ainda respirava quando a dupla deixou o apartamento

Os dois disseram no processo que a vítima ainda respirava quando a dupla deixou o apartamento levando um Iphone, R$ 300, perfumes e um notebook. O carro da vítima foi encontrado dias depois na comunidade de Casa Grande, na zona rural de Macapá.

Vitor Oliveira chegou a fugir para Belém onde foi preso. O menor foi apresentado pela mãe depois que a imagem dele e do comparsa, chegando ao apartamento da vítima, foi divulgada pela polícia.

Os dois chegam ao apartamento do gerente da noite do crime

Curiosos e policiais em ao apartamento onde o gerente morava. Foto: Olho de Boto

Com as confissões, o inquérito foi concluído rapidamente e a denúncia foi recebida pela Justiça no fim de setembro de 2017, um mês depois do latrocínio.

Sem advogado, Vitor Oliveira foi representado por um defensor público que pediu a pena mínima para o crime (20 anos), em função da confissão espontânea. Contudo, ele ainda pegou mais 2 anos por corrupção de menores, já que teria convencido o menor a participar do crime.

Seles Nafes
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