ANDRÉ SILVA
Os prefeitos dos 16 municípios do Amapá irão participar da 21ª Marcha de Prefeitos, em Brasília-DF. A principal reivindicação que os gestores têm em comum é a mudança na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e o pacto federativo. Alguns deles estiveram reunidos na sede da Associação dos Municípios do Amapá (Ameap) na tarde desta sexta-feira (11).
No fim do evento, os prefeitos apresentarão uma carta com sugestões aos candidatos a presidente da República que estiverem presentes no local. Nela, eles solicitarão: a mudança na Lei de Licitação, na Lei de Improbidade Administrativa e no Pacto Federativo
“Acabar com a improbidade por culpa, pois isso é uma agressão à Constituição. Você ter que responder por atitudes de secretários e de servidores. É um enquadramento para melhorar a eficiência da máquina hoje no Brasil. Prefeitos país afora estão com medo de agir por causa das más legislações”, protestou o presidente da Ameap e prefeito do município de Santana, Ofirney Sadala (PHS).
Sadala disse também que é a primeira vez em todas as edições da marcha que todos os prefeitos do Amapá estarão presentes.
O prefeito do município de Mazagão, João da Silva Costa, o Professor Dudão (PPL), disse que tem sido difícil administrar a cidade. O gestor destacou que faltam recursos para o município aplicar nos principais pontos na administração pública, como saúde e educação. Ele promete engrossar o caldo dos que vão pedir também o aumento no Fundo de Participação dos Municípios.
“É preciso que haja uma fiscalização durante o período do mandato de cada prefeito e responsabilizar quem ocasionar a falha. A lei está tão rigorosa que os prefeitos ficam com medo de trabalhar e cometerem crime”, considerou.
O grupo de prefeitos amapaenses parte para Brasília no dia 21 de maio e ficam na capital do Brasil até o dia 24.
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