Ifap diz que professor preso cumpriu exigências antes de ser contratado

Instituto informou que servidor será suspenso até que todos os fatos sejam esclarecidos
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DA REDAÇÃO

A direção do Instituto Federal do Amapá (Ifap) divulgou uma nota, na tarde desta quarta-feira (6), explicando que o professor preso hoje, em Porto Grande, passou por todas as etapas do processo seletivo de 2017, cumprindo todas as exigências previstas em edital.

Ruy Guilherme Correia, acusado de fraudar a folha de pagamento da Secretaria de Educação do Pará (Seduc), foi contratado em fevereiro de 2017 pelo Ifap após processo seletivo simplificado para professor temporário.

O então candidato apresentou todos os documentos exigidos, entre eles declarações de que não possuía condenações finais de tribunais, além de “não ter sofrido sanção impeditiva do exercício de cargo, emprego ou função pública; não ter sido condenado em processo criminal por sentença transitado em julgado, pela prática de crimes contra a Administração Pública”.

Segundo o Ifap, os resultados de todas as etapas foram publicados em diário oficial.

“Essa publicidade inclusive, pode ter ajudado as autoridades policiais a localizar o servidor no município de Porto Grande”.

O Ifap informou que ainda não foi notificado oficialmente sobre a prisão do servidor, que tinha contrato de um ano.

Ele permanecerá suspenso até o instituto “solicitar e obter respostas dos órgãos de segurança sobre os fatos reais e oficiais que levaram à sua prisão temporária. Assim que receber oficialmente essas informações, o Ifap tomará as providências administrativas cabíveis ao caso”.

O professor foi preso pela Polícia Civil, em Porto Grande. Ele está com prisão preventiva decretada pela Justiça do Pará. 

Seles Nafes
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