Para eleger deputados, é melhor para o PT chapa com PDT, diz Nogueira

Eleição de parlamentares é uma das prioridades nacionais da legenda
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Agora, coluna de JÚLIO MIRAGAIA

O presidente do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores no Amapá, Antonio Nogueira, divulgou nota durante o fim de semana que aponta que a resolução nacional da legenda sobre aliança preferencias com o Partido Socialista Brasileiro (PSB) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB) dependerá dos interesses regionais.

Segundo Nogueira, os conflitos de interesses em estados como Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo mostram que, em alguns casos, a formação de frente com socialistas, principalmente, se inviabiliza. 

Sobre a possibilidade de coligação com o PSB no Amapá, o ex-prefeito de Santana sinaliza que a aliança dificultaria a eleição de deputados pelo PT, uma prioridade nacional do partido junto com a tentativa de viabilizar a candidatura do ex-presidente Lula.

“Aqui no Amapá, por exemplo, com o PSB o PT terá pouca chance de, ao menos, disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados, pois ele tem candidato mais competitivo do que os do PT”, diz o presidente petista na nota.

Presidente do PT-AP, Antonio Nogueira, divulgou carta sobre a resolução nacional de alianças preferenciais. Fotos: arquivo

Antonio Nogueira se refere neste caso a candidatura do ex-governador Camilo Capiberibe, que inviabilizaria as candidaturas petistas numa chapa PSB-PT. A alternativa mais viável para disputar a eleição de parlamentares, segundo o dirigente do PT-AP, seria se manter na base de apoio do governador Waldez Góes (PDT), onde é possível disputar com chances de eleição duas possíveis vagas em uma coligação.

“Já com o PDT, em aliança previamente discutida, o PT concorre de igual pra igual numa chapa que disputará duas das 8 vagas, com chances viáveis de eleição de petistas”, avalia.

Palanque para Lula

Anotonio Nogueira destacou também em seu comunicado que tanto o senador João Capiberibe (PSB), quanto o governador Waldez Góes (PDT) garantem palanque para Lula no Estado. 

Obrigatoriedade e possibilidade

O presidente do PT disse ainda que não há obrigatoriedade de coligação nos estados e que a resolução trata de uma orientação quando existe o atendimento de exigências locais entre as legendas.

“Se PT e PSB conseguirem se ajustar nos grandes centros políticos/geográficos – o que acho muito pouco provável – haverá orientação geral, antes do dia 27 de julho (início do novo prazo para a realização dos encontros estaduais de definição de candidaturas do PT em todos os Estados), para que caminhemos com o PSB”, diz outro trecho da nota de Nogueira.

Seles Nafes
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