Em aula prática, turma para delegado prende suspeito com entorpecentes

Parte prática é etapa da formação dos novos delegados
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OLHO DE BOTO

A turma de 25 alunos do curso de formação da Polícia Civil do Amapá, para o cargo de delegado, participou na manhã desta quarta-feira (4) de uma operação  de combate ao tráfico de drogas. O trabalho culminou na apreensão de entorpecentes e na prisão de um infrator, no Conjunto Hospital de Base, Bairro Buritizal, na zona sul da capital.   

Um jovem de 22 anos foi preso com 24 porções de crack. A droga estava escondida na casa do suspeito, dentro de uma caixa de sapato que estava debaixo da cama.

O jovem relatou à polícia que apenas guardava o entorpecente e que ganhava a importância de R$ 50,00 reais pelo serviço. O pagamento, segundo ele, era efetuado por um traficante, o qual o nome não será revelado para não atrapalhar a investigação.

Preso por tráfico guardava entorpecentes dentro de caixa de sapato. Fotos: Olho de Boto

Treinamento

De acordo com o delegado Sidney Leite, a ação é parte do processo de instrução prática que os novos delegados estão recebendo. O objetivo é que a qualificação dos novos servidores garanta com que os delegados sejam encaminhados para suas delegacias já sabendo como trabalhar nas diferentes áreas de atuação policial.

“Eles [alunos-delegados] estão recebendo instruções sobre casos de roubo, homicídio, drogas, crimes contra a administração pública, contra mulheres, crianças e adolescentes, dentre outros. A turma participou da investigação, fez relatórios e a representação ao juiz plantonista. Estamos dando os instrumentos necessários para que eles possam trabalhar e atender a população”, explicou o delegado.

Delegado Sidney Leite: formação trabalha parte prática com novos agentes. Foto: arquivo SN

Alunos-delegados

O amapaense F. Rodrigues, de 26 anos, é um dos candidatos ao cargo de delegado que participa do curso. Ele, que já foi agente do Iapen e atualmente estava trabalhando no Tribunal de Contas do Estado (TCE), comentou sobre a importância do momento prático da formação.

“A academia tem sido uma grande oportunidade para sair da parte teórica, que foi a parte objetiva, estudar pro concurso, conhecer as leis. Hoje, aplicamos a lei no dia a dia e ajudamos a sociedade como essa apreensão”, frisou Rodrigues.

F. Rodrigues (esquerda) e Bruno Braz (direita): aprendizado fundamental. Foto: Olho de Boto

Já o manauara Bruno Braz, de 33 anos, que também participa do curso disse que notou que no Amapá a Polícia Civil conta com bastante apoio da população.

“Acredito que muito de nós tem o sonho de ser delegado. Pretendo ficar e terminar a carreira aqui”, comentou Braz.

Seles Nafes
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