SELES NAFES
O servidor público federal Antônio Cirilo Fernandes Borges, de 51 anos, é a aposta do PSL, de Jair Bolsonaro, para quem não pretende votar em Waldez (PDT), Capiberibe (PSB), Davi (DEM) e Gusmão (PSTU) na disputa pelo governo do Estado.
Administrador com especialização em formação política para cristãos, pela PUC (RJ), Cirilo milita há mais de 30 anos em movimentos comunitários e conselhos de segurança.
Segundo ele, sua campanha será focada em propostas de atração de empresas, geração de empregos e qualificação profissional da juventude.
O fato de ter como vice na chapa um sargento da Polícia Militar (J. Torres) tem ajudado a ter o nome bem aceito entre policiais e bombeiros.
Católico praticante, ele também participa ativamente dos movimentos da igreja tendo presidido o Conselho de Leigos da Diocese de Macapá.
Na política partidária, foi candidato a vereador no ano 2000 pelo PDT, e depois candidato a deputado federal. Hoje, ele está filiado ao PSL. No Amapá, a legenda não estará sozinha.
O que o impulsionou a disputar o governo do Estado?
Minha insatisfação com a situação do Amapá. A capital tem a maior taxa de desemprego do país, a saúde, educação e segurança deixam a desejar. Nossos jovens, quando se formam na faculdade ou na escola técnica, não têm oportunidade de emprego. Isso tudo me levou a concorrer nessa eleição de 2018. Como sou administrador com especialização em política, vejo que o Amapá precisa de administrador e alguém com compromisso de desenvolver o Estado. A gente percebeu que essa é uma boa oportunidade pelo descontentamento da população que não acredita mais nos que estão aí. Os votos em branco e nulos preocupam. Na democracia temos que ter participação ativa. Esse projeto para o governo do Estado a gente vem desenvolvendo há mais de 3 anos, aglutinando as pessoas, debatendo…
O que o senhor pretende fazer para atrair mais empresas e qualificar os jovens?
O eixo central do projeto vai ser a economia. Nossas equipes técnicas estão elaborando as propostas e no momento oportuno elas serão divulgadas. Serão ideias nada utópicas, serão ações viáveis.
O PSL vai coligar?
Sim, com o PSL, PR, PHS, PPS, Patriota e o PTC.
Fale um pouco a respeito do vice J.Torres…
Ele está há 21 anos na corporação. Participou da fundação da associação dos PMs, tem uma vida ativa na corporação e de boa avaliação dentro da instituição. Assim como eu, ele também quer combater a corrupção.
O PSL terá candidatos ao Senado, deputados federais e estaduais?
Sim, a chapa será completa.