Vigilantes protestam por dívida trabalhista de R$ 6,3 milhões

Manifestação ocorreu na Sead. Movimento foi pacífico. Fotos: Rodrigo Indinho/SelesNafes.com
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RODRIGO INDINHO

Vigilantes que prestaram serviço para o Governo do Estado do Amapá (GEA), através da empresa terceirizada Pargel, realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (23), na Secretaria de Estado da Administração (Sead), no Centro de Macapá.

Trabalhadores querem que a sead ceda informações para bloqueio judicial de dívida trabalhista

A manifestação cobrou o pagamento de uma dívida trabalhista que tramita na Justiça do Trabalho, desde março deste ano, afirma a categoria. A ação coletiva é movida pelo Sindicato dos Vigilantes do Estado do Amapá (Sindiviap), em favor dos trabalhadores da empresa Pargel. O protesto foi pacífico.

Segundo o representante do sindicato, Alexander Barros, a Justiça quer o bloqueio da conta bancária vinculada ao contrato de prestação de serviço com a Sead. A conta foi criada para que o governo pagasse a empresa pelos serviços de vigilância.

Segundo Alexander Barros, ação coletiva cobra R$ 6,3 milhões

“Entramos num acordo e falta a Sead apresentar o número da conta vinculada, confirmar o valor de R$ 6,3 mil, para poder quitar essa dívida trabalhista dos vigilantes. E nós viemos, aqui [na Sead], atrás de uma resposta para esses pais de família”, explicou Barros.

Conforme ele, o contrato do governo com a empresa findou em 28 de março de 2018. Dos 248 trabalhadores, uma parte partiu para uma ação individual e 186 Vigilantes integram esta ação coletiva.

Em nota, a Sead informou ao Portal SelesNafes.com que recebeu o grupo da categoria dos vigilantes, que solicitava informações, número e saldo, sobre a conta bancária vinculada a um contrato, já findado, entre a Sead e a empresa de vigilância Pargel.

Segundo a nota, as referidas informações serão prestadas à Justiça do Trabalho, dentro do prazo estipulado pela solicitação judicial. A Sead informou, ainda, que uma nova reunião com o grupo foi agendada para a próxima quinta-feira (26), para comprovar que as informações solicitadas pela Justiça do Trabalho terão sido devidamente fornecidas, conforme a solicitação judicial.

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