Vigilantes voltam a protestar contra calote de empresa

Sead informou que pedido dos trabalhadores foi encaminhado à Justiça
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ANDRÉ SILVA

Um grupo de vigilantes da extinta empresa Pargel, voltou a protestar no início da manhã desta terça-feira (31), na frente da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).

Os trabalhadores exigem o pagamento de uma dívida trabalhista que tramita na Justiça do Trabalho desde março deste ano. A ação coletiva é movida pelo Sindicato dos Vigilantes do Amapá (Sindiviap).

A categoria também pede para verificar a conta bancária na qual o governo do Estado teria depositado o valor referente ao pagamento de um contrato já finalizado, que tinha com a empresa. O dinheiro deveria estar bloqueado em uma conta a pedido da Justiça do Trabalho, e seria destinado a pagamentos dos direitos trabalhistas de 245 profissionais.

A manifestação começou por volta das 9h, mas a comissão de manifestantes só foi atendida às 15h, pelo secretário Josenildo Abrantes, como informou Alexandre de Sousa Barros, secretário de finanças do Sindiviap. O sindicato acredita que o valor não existe e os vigilantes podem ficar sem ver o dinheiro.   

“Ele disse que daqui pra sexta-feira dará um posicionamento no processo sobre o valor e a conta vinculada. Na audiência que o representante da Sefaz compareceu na 3ª Vara do Trabalho, ficou de mostrar a conta e o valor bloqueado, mas até agora não mostrou”, denunciou o sindicalista.

No entanto, no dia 11 de julho a Sefaz se posicionou no processo, mas ao contrário do que havia dito, apresentou apenas o valor bloqueado sem o número da conta vinculada.

Na semana passada, movimento ocupou a Sefaz. Foto: Rodrigo Indinho

O sindicalista contou ainda que pouco mais de 80 vigilantes receberam o direito de acessarem o seguro desemprego, os outros esperam ainda receber o pagamento.

Governo

Por meio de nota, o Estado informou que no dia 23, quando ocorreu a primeira manifestação,  atendeu a comissão dos vigilantes e na ocasião apresentou informações sobre o caso que tramita na Justiça.

“Eles foram comunicados que todas as informações solicitadas por eles, como: número e saldo da conta bancária vinculada a um contrato, já findado, entre a Sead e a empresa de vigilância, foram encaminhadas à justiça dentro do prazo estipulado, conforme solicitação judicial”, diz a nota.

Foto de capa: Sindiviap

Seles Nafes
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