Criminosos encapuzados, trajando roupas pretas e coletes balísticos, executaram uma mulher na madrugada desta sexta-feira (3), em uma área de pontes do Bairro Jardim Felicidade, na zona norte de Macapá.
A vítima foi identificada como Maria Ilma Gouveia dos Santos, de 39 anos. De acordo com testemunhas, os criminosos teriam invadido a residência da vítima, localizada na Rua João Paulo de Souza, por volta de 5h30. Ao todo, seriam 7 os envolvidos, sendo que três ficaram na frente da casa e outros 4 entraram no imóvel.
Os encapuzados teriam perguntado pelo marido de Maria Ilma e, diante da negativa da mulher, começaram a agredi-la. O espancamento teria prosseguido até que um dos homens efetuou vários disparos contra a vítima. Os tiros atingiram a região da testa e outras partes do corpo.
Após o crime, o bando se evadiu do local, tomando destino ignorado.
Delegado Ronaldo Coelho: busca por autores do homicídio num primeiro momento. Fotos: Olho de Boto
Possível acerto de contas
De acordo com a PM, tudo indica que o crime se trata de um acerto de contas, pois dentro da casa foram encontrados entorpecentes, como crack e maconha, e materiais para a comercialização das drogas, como balança de precisão e embalagens. Uma arma de fabricação caseira também estava dentro da casa.
Segundo o delegado Ronaldo Coelho, da Delegacia de Homicídios, as informações preliminares são de que o local era ponto de venda de drogas.
“Tem envolvimento com o mundo das drogas. Não era para cobrar dívida, senão teriam levado o material. Pode ser uma disputa de território e uma possível tomada do ponto”, avaliou o delegado.
Vítima morreu após ser alvejada várias vezes pelos criminosos
Ronaldo Coelho recebeu ainda informações de que os criminosos chegaram a simular que se tratava de uma batida policial para invadir a casa e em seguida executar a vítima. Há ainda a versão de que o verdadeiro alvo e dono das drogas, dos objetos e da arma teria fugido da residência.
Uma equipe da Força Tática realiza buscas neste momento na região no intuito de localizar os infratores. O local do crime foi isolado para o trabalho da perícia.
