DA REDAÇÃO
Em nota publicada na noite de terça-feira (7), os diretórios estaduais do PDT e do PROS, respectivamente os partidos de Waldez Góes e Jaime Nunes, responderam as suspeitas levantas pelo agora ex-vice-governador do Amapá, Papaléo Paes (PSD), durante seu ato de renúncia.
As duas legendas qualificaram como imprudentes as acusações sobre o levantamento de fundos para a campanha de reeleição de Góes ao Setentrião. As arrecadações, segundo os partidos, vêm ocorrendo dentro do que estabelece a legislação eleitoral vigente, através do fundo partidário e de financiamento coletivo.
Em coletiva de imprensa, Papaléo chegou a dizer que que a Justiça Eleitoral precisará aumentar a vigilância sobre a prática de caixa 2 na campanha e que secretários estariam praticando atos de corrupção. Na nota de resposta, PDT e do PROS refutaram as acusações.
Formação de chapa e “traição”
Sobre a formação da chapa e a acusação de que Papaléo teve o direito político cassado em uma manobra, os diretórios argumentam que as deliberações sobre a composição majoritária da coligação, incluindo a candidatura a vice-governador, foram tomadas de forma democrática, fruto de debates intensos ocorridos até o dia da convenção, no último sábado (4).
Os partidos de Waldez e Jaime destacam também que Papaléo renunciou ao debate interno do grupo ao fazer ataques avaliados como infundados e precipitados nos meios de comunicação.
A nota ainda critica as declarações de suposta traição e os ataques desferidos a Jaime Nunes, escolhido para ser o novo vice na chapa de Waldez Góes ao governo do Estado.
Foto de capa: assessoria Waldez/Facebook