Coligação PSB/PT sob ameaça

Registro continua suspenso, e pode afetar todas as candidaturas
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SELES NAFES

O PT do Amapá conseguiu o direito de devolver em parcelas o Fundo Partidário de 2015, mas isso pode não livrar a legenda de ser impedida de participar das eleições deste ano. O caso ainda será julgado em definitivo, mas a ameaça já começa a preocupar os dirigentes e candidatos da legenda.

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) suspendeu o registro do PT porque o partido não prestou contas de R$ 500 mil recebidos do Fundo Partidário em 2015. Corrigido, esse montante chega a hoje a mais de R$ 800 mil, que agora serão devolvidos ao TSE em 60 vezes. A verba é pública.

Na semana passada, houve a primeira consequência. Os 21 candidatos a deputado estadual tiveram os registros indeferidos pelo TRE. O mesmo pode ocorrer com os 8 candidatos a deputado federal, 2 suplentes de senador e o candidato a vice-governador, Marcos Roberto Marques, que está na chapa de João Capiberibe (PSB).

O presidente do PT no Amapá, Antônio Nogueira, acredita que, em tese, o parcelamento resolve a situação do partido, mas admite que a participação na eleição está sob risco.

“Ainda temos prazo para apresentar a comprovação no TSE. A lei diz que o parcelamento resolve, mas vai depender do juiz. Essa notícia ainda não chegou no processo, por isso eles (a justiça) ignoraram quando julgaram os registros de candidatura. Mas se não regularizar o partido não participa das eleições. Me informaram que existem outros 9 partidos nessa situação, não sei”, comentou o presidente do PT.

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