Mayrlon Patrick Lopes Uchôa saiu de aniversário para o local combinado e acabou alvejado por desconhecidos
Compartilhamentos
OLHO DE BOTO
O estudante Mayrlon Patrick Lopes Uchoa, de 19 anos, foi morto na noite deste sábado (22), por volta das 21h30, com vários tiros de pistola calibre ponto 40. O crime ocorreu na Rua Mato Grosso, no Bairro Pacoval, zona norte de Macapá.
Segundo informações coletadas pela PM, a vítima participava de uma festa de aniversário quando saiu para ir ao encontro, marcado através de aplicativo de mensagens, com uma pessoa, provavelmente mulher.
Ao chegar no local indicado, o rapaz foi surpreendido pelos criminosos que se aproximaram e dispararam várias vezes. Em seguida, embarcaram num carro e fugiram.
Jovem foi atraído para falso encontro. Fotos: Olho de Boto
A Delegacia de Homicídios vai solicitar as imagens de câmeras de segurança, instaladas na área externa do prédio da Caixa Econômica Federal, que teria registrado o momento da execução.
De acordo com a polícia, o crime foi praticado por dois homens. Um de estatura média, pardo, de calça e camisa azul; e o outro negro, de bermuda e camisa preta. Sendo que o primeiro efetuou cerca de três disparos e o outro atravessou a rua e também atirou. No local, a perícia recolheu sete cápsulas .
“Segundo informações de populares que estavam no aniversário, a vítima teclava ao celular. Provavelmente, com uma moça com quem marcou o encontro às proximidades da Avenida Bahia com a Mato Grosso, em frente à agência da Caixa. Foi quando os amigos que estavam às proximidades, no aniversário, ouviram os disparos. Quando chegaram, ele já estava caído. Foi feita consulta no nome dele e nada foi encontrado. Os amigos relataram que ele era um jovem bastante conhecido, tinha bastante amigos e era muito mulherengo “, disse o tenente Adriano Macedo, do 6º BPM.
Polícia Civil terá acesso às câmeras de segurança de banco
Mayrlon Patrick cursava o segundo ano do ensino médio na Escola Estadual Deusolina Sales Farias. A suspeita é de crime passional .
O caso já está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Contra Pessoa (Decipe), que está em posse do celular da vítima.
