Preso, bandido dá versão de conexão entre execuções em Macapá

Marcos Paulo Carvalho do Amaral conta que comparsas em execução de flanelinha morreram em confronto com o Bope
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OLHO DE BOTO

Agentes da Polícia Civil do Amapá prenderam Marcos Paulo Carvalho do Amaral, de 20 anos, conhecido como “Pangaré”. Ele é acusado de envolvimento na morte de Rodrigo Bandeira de Lima, de 20 anos, executado no dia 23 de julho, no Bairro Buritizal, zona sul de Macapá.

A vítima foi morta com vários tiros quando estava na frente da Feira do Agricultor. A ação dos bandidos foi registrada por câmeras de seguranças que ficam às proximidades.

Através das imagens, a Delegacia Especializada em Crimes Contra Pessoa (Decipe) conseguiu identificar os criminosos e Pangaré foi preso na manhã de quarta-feira (26), quando a Operação Midas foi deflagrada.

Pangaré fala em rixa para justificar morte de flanelinha. Foto: reprodução/rede social

Flanelinha

Em depoimento ao delegado Ronaldo Coelho, Pangaré assumiu a participação no crime e ainda apontou o envolvimento de Alisson Ruan Dias Viegas e de um motorista de aplicativo, que morreram no dia 7 de agosto, quando em fuga tentaram atirar contra o Bope, no centro comercial.

Pangaré afirmou que o motorista de aplicativo, Sear Jasube de Souza Vaz, morto no confronto com a polícia, foi o mesmo que deu fuga na morte do flanelinha.

Sobre a execução do flanelinha, ele revelou que o crime foi motivado depois que Rodrigo Bandeira de Lima o teria assaltado, tratando-se de um acerto de contas.

“Um acerto de contas de pessoas envolvidas no mundo do crime. Grupos criminosos que se formam dentro da cadeia, se desentenderam e os descontentes vieram e mataram o flanelinha. Segundo o Pangaré, ele foi acertar a compra de armas com R$ 2 mil e foi assaltado pelo flanelinha e sua gangue, levaram todos os pertences e dinheiro. E isso não ia ficar assim, eles se desentenderam e se mataram”, disse Ronaldo Coelho. 

Delegado Ronaldo Coelho: comparsas de outros crimes que se desentenderam. Foto: Olho de Boto

Conexão

O delegado recordou ainda que o grupo, do qual Pangaré fazia parte e é o único sobrevivente, é também autor da execução de uma mulher no Bairro Jardim Felicidade I, uma semana antes do confronto com o Bope no Centro. 

O caso está sendo investigado pela Decipe. Após depoimento, o criminoso foi encaminhado ao Iapen.

Foto de capa: Olho de Boto

Seles Nafes
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