SELES NAFES
O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) deferiu o pedido de registro de candidatura de Gianfranco Gusmão (PSTU) ao governo do Estado.
O Ministério Público Eleitoral sustentava que ele não havia comprovado, dentro do prazo, a desincompatibilização de funções. Além de professor da rede pública, ele era diretor do Sindicato dos Servidores em Educação do Amapá (Sinsepeap).
Ele chegou a apresentar ao portal SelesNafes.Com uma cópia do requerimento administrativo dirigido à presidente do Sinsepeap, Kátia Cilene, onde pedia o desligamento do cargo. O documento foi entregue no dia 6 de junho, quase um mês antes do fim do prazo.
Nesta segunda-feira (3), Gusmão, que está fazendo campanha em Oiapoque, explicou ao SN que o representante do PSTU responsável pelo registro de sua candidatura teria errado o procedimento ao não anexar a segunda desincompatibilização.
“Na inscrição da candidatura, só tem espaço pra colocar uma desincompatibilização. Eu sou da direção do sindicato, então tenho que se descompatibilizado do sindicato e do serviço público (como professor)”, comentou.
“Ou seja, foi uma falha técnica, onde o rapaz do partido protocolou um e não protocolou o outro. A justiça entendeu que eu não tinha me descompatibilizado no período. Me deu o prazo e tudo foi corrigido”, acrescentou.
Gianfranco Gusmão, de 47 anos, é amapaense, e professor de geografia da rede pública. Ele aparece com 3% das intenções de votos na última pesquisa do Ibope, divulgada há duas semanas.