Waldez e comandante da PM são processados por conduta vedada em campanha

Além da representação, o MP recomendou a Waldez para que deixe de realizar campanha em órgãos públicos.
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DA REDAÇÃO

O governador Waldez Góes (PDT) e o comandante da Polícia Militar Rodolfo Pereira foram processados por conduta vedada em campanha. A ação foi ajuizada nesta quarta-feira (5), pelo Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral).

Waldez Góes é candidato à reeleição e, segundo o MP, utilizou o cargo público para privilegiar-se no ato eleitoral, contando com a ajuda do comandante da PM.

Além da representação, o MP recomendou a Waldez para que deixe de realizar campanha eleitoral em órgãos ou entidades públicos, e não compareça a eventos da administração pública.

De acordo com a ação, Waldez incluiu na agenda de campanha participação na solenidade de posse de novos delegados da Polícia Civil. Ele também visitou os alunos do curso de formação de soldados da Polícia Militar.

O comandante da PM e outros militares, diz o MP, acompanharam a visita estando em horário de expediente. As visitas resultaram em propaganda veiculada na TV.

Conforme a ação, o ato ocorreu no prédio do Comando-geral da PM, bem público de uso especial.

“Em clara confusão entre a esfera pública e privada, não há dúvidas de que, no dia 31 de agosto, o recinto do Comando-Geral da Polícia Militar serviu como verdadeira extensão do comitê de campanha do candidato Waldez Góes”, destaca trecho da peça.

O MP Eleitoral acusa os representados de se utilizarem das prerrogativas de seus cargos para possibilitar a prática irregular de campanha eleitoral dentro do comando da Polícia Militar.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de Waldez Góes, e aguarda posicionamento.

Seles Nafes
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