Rede busca fusão com PV ou PPS

Com apenas um deputado federal eleito, a Rede busca alianças com outros partidos que tiveram melhores performances
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SELES NAFES

A Rede Sustentabilidade e o Partido Verde iniciaram as negociações para buscar uma fusão após o fraco desempenho de ambas as legendas na eleição de deputados na Câmara dos Deputados. Por conta disso, a Rede ficará sem fundo partidário e, principalmente, sem tempo de televisão na propaganda gratuita.

O tempo de televisão ao longo do ano, nas inserções de TV e rádio, é proporcional ao tamanho das bancadas de deputados federais. A legislação eleitoral, após a minirreforma de 2015, passou a obrigar que cada legenda tenha pelo menos 1,5% dos votos válidos para a Câmara distribuídos em 9 estados.

Em 2018, 14 partidos não atingiram a cláusula de desempenho: Rede, Patriota, PHS, DC, PCdoB, PCB, PCO, PMB, PMN, PPL, PRP, PRTB, PSTU, PTC.

As principais lideranças da Rede no Amapá, o senador Randolfe Rodrigues e o prefeito da capital, Clécio Luís, participam da negociação nacional para fusão com partidos menores que conseguiram eleger mais deputados, como é o caso do PV, que elegeu 4 deputados; ou com o PPS, que elegeu 8 parlamentares federais.

Apesar de ter conseguido eleger apenas 1 deputado federal, a Rede conseguiu eleger 5 senadores, o que aumenta bastante a participação em outro fundo de financiamento público, o eleitoral.

As negociações começaram agora, e só devem ser concluídas em fevereiro do ano que vem. 

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