1ª índia a integrar Exército é chamada para equipe de transição de Bolsonaro

Sílvia Waiãpi viveu até os 14 anos em uma aldeia no Norte do Amapá e foi viver na cidade onde passou fome, estudou e se tornou a primeira índia a integrar o Exército
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SELES NAFES

Uma mulher é a única amapaense escolhida para compor a equipe que cuidará da transição para o governo de Jair Bolsonaro. Sílvia Nobre Waiãpi, de 42 anos, já tinha conseguido se destacar por ser a primeira mulher indígena a integrar o Exército Brasileiro.

O nome dela está numa relação que será publicada nos próximos dias no Diário Oficial da União. A lista terá nomes de uma doutora em economia, uma ex-tenente do Exército, uma tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, e de Sílvia, que é tenente do Exército Brasileiro, e possui três graduações em saúde pública.

Sílvia serve no Rio de Janeiro. Fotos: Reprodução/Facebook

A amapaense nasceu numa aldeia Waiãpi, no Parque Nacional do Tumucumaque, e apenas aos 14 anos foi tentar a vida  em Macapá, onde chegou a mendigar, vendeu uma pedra considerada sagrada para comer, e vendeu livros de porta em porta.

A então adolescente aprendeu a ler, e ganhou vários prêmios de literatura como estudante. Passou num processo seletivo entre 5 mil candidatos para a Escola de Preparação do Exército, no Rio de Janeiro, onde vive até hoje com os três filhos. 

 

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