Gasolina recua no Amapá e atinge patamar do início do ano

Economista explica que excesso de produção mundial e redução do consumo nos Estados Unidos aliviaram pressão sobre o preço
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SELES NAFES

Nas duas últimas semanas, o preço do litro da gasolina nos postos de Macapá recuou para o mesmo patamar em que estava no início deste ano. Já é possível encontrar o produto a R$ 3,77.

O Portal SelesNafes.Com encontrou a gasolina a R$ 3,81 no Eco Posto da Rodovia Duca Serra, em frente ao Marabaixo I, zona oeste.

No Auto Posto da Rua Santos Dumont, com Avenida Antônio Coelho de Carvalho, Santa Rita, o preço da gasolina estava nesta quinta-feira (29) em R$ 3,83.

Já no Posto Ypiranga ao lado do Super Fácil da zona oeste, a gasolina comum estava sendo vendida a R$ 3,99. Na Rua Hamilton Silva com a Avenida Feliciano Coelho, Bairro do Trem, o Posto BR está vendendo a R$ 3,82.

Nos quatro casos, o pagamento é feito com cartão de débito ou dinheiro. Com cartão de crédito, o litro fica acima dos R$ 4,30 na maioria dos postos pesquisados.

Ouvido pelo Portal SN, o economista Charles Chelala explicou que o aumento na produção de gás de xisto nos Estados Unidos desafogou a demanda por petróleo.

Menor preço encontrado pelo portal foi na Duca Serra, próximo ao Exército. Fotos: Seles Nafes

No Auto Posto da Santos Dumont…

…e Eco Posto da Duca Serra quem paga em dinheiro ou no cartão de débito tem maior desconto

Além disso, a queda do dólar, principal indexador do preço mundial da gasolina, ajudou a reduzir os preços, mas no Amapá a queda foi mais acentuada por causa dos incentivos fiscais e alíquota diferenciada de ICMS.

Os países da Opep (entidade que reúne as nações produtoras de petróleo) se reunirão em dezembro para decidir pela redução da produção, o que deve empurrar de novo o preço para cima.

“Estou recebendo alguns amigos aqui que são de São Paulo, e eles estão assustados com o preço da gasolina em Macapá. Em São Paulo muito acima dos R$ 4. E eles brincam que irão comprar aqui pra levar”, comentou o economista.

Economista Charles Chelala: queda do dólar ajudou. Foto: Arquivo/SN

Chelala também desmistificou a sensação de que exista, atualmente, um cartel de postos no Amapá.

“Não é verdade que exista um cartel para definir os preços. O que existe é uma forte concorrência”, garantiu.

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