Vigilantes pedem retorno às escolas

Durante manifestação, vigilantes pediram alimentos
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DA REDAÇÃO

Um grupo de vigilantes fez um protesto na manhã desta quinta-feira (8), em frente ao Palácio do Setentrião, no Centro de Macapá. Os profissionais pressionam o governo do Estado pela recontratação de empresas e o retorno deles às escolas.

Apesar da presença de militantes do PSB entre os manifestantes, os organizadores garantiram que não se trata de um movimento político. 

“O governo quase extinguiu toda uma categoria. Foram mais de 2,1 mil vigilantes dispensados, e que até hoje não receberam suas indenizações”, disse Anilda Dias, que há dois anos tenta receber, na justiça, a indenização trabalhista devida pela empresa.

O governo do Estado alegou necessidade de cortar custos. O contrato com as empresas de vigilância das escolas era de R$ 40 milhões por mês. Até que substituísse a segurança armada, entre o fim de 2016 e os primeiros meses de 2017, houve uma onda de furtos e roubos nas escolas estaduais, especialmente da capital.

Vigilantes negaram que o movimento seja político. Fotos:: Rodrigo Indinho

Anilda Torres: 2 anos sem receber um centavo. Fotos: Rodrigo Indinho

Com a ativação do monitoramento eletrônico as ocorrências diminuíram, mas os vigilantes afirmam que não cessaram.

“Na semana passada invadiram a Escola Azevedo Costa. (…) Só vão fazer alguma coisa quando um aluno morrer”, acrescentou Anilda Dias, que chegou a se encontrar com representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para pedir que a Justiça do Trabalho apresse a execução de empresas de vigilantes com dívidas trabalhistas. 

Durante o protesto, os vigilantes improvisaram uma campanha de arrecadação de alimentos que eles dizem que será estendida até o Natal.

Panelas vazias e alimentos campanha de alimentos como protesto

Seles Nafes
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