Líderes de facção são transferidos para prisão federal

Presos foram levados até a sede da Polícia Federal
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Por RODRIGO INDINHO

Nesta sexta-feira (25), a Polícia Federal, com o apoio da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), deflagrou a operação Hidra de Lena para desarticular uma facção criminosa atuante em todo território nacional e responsável por diversos crimes no Estado do Amapá.

Alguns mandados foram cumpridos no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), de onde as lideranças regionais planejavam e controlavam a execução dos crimes.

Chegada de detento à PF Fotos: Rodrigo Indinho

Cerca de 100 policiais, entre federais, militares e civis, além de agentes penitenciários, deram cumprimento a 11 mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão tanto no Iapen, como em residências nos municípios de Macapá e Amapá.

“Só no Pavilhão F2, onde tem 278 presos em 27 celas, foram cumpridos mandados contra três internos. Encontramos também 30 celulares, 37 munições calibre 38 e várias porções de drogas. No total foram seis mandados no Iapen. Essa operação de desarticulação de organizações criminosas é mais uma resposta que a segurança pública dá para a população do Amapá”, disse o tenente-coronel Paulo Matias, comandante do Bope.

Tenente-coronel Matias (Bope): celulares, munição e drogas no Pavilhão F2 do Iapen

A ação é um desdobramento da Operação Distúrbio, realizada pela PF em setembro de 2018 e que identificou estreitas ligações dos investigados com líderes da facção em outros estados.

Com as investigações foi identificado que após a transferência do ex-líder para o presídio federal, a mudança no controle da facção no Estado passou para outros dois detentos. Uma das medidas concedidas pela Justiça Estadual foi a transferência desses dois detentos do Iapen para um presídio federal.

“É mais uma forma de evitar crimes comandados de dentro da penitência. É super importante a união de todos os órgãos de segurança pública para buscar medidas pro bem-estar do cidadão amapaense”, finalizou Matias.

Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de tráfico de drogas e integrar organização criminosa. Se condenados, as penas somadas podem chegar a 23 anos de reclusão.

Seles Nafes
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