Por RODRIGO INDINHO
Um dia. Esse foi o tempo necessário para que o negócio da venda de manga com sal se tornasse o maior sucesso e caísse nas graças dos amapaenses. A história foi contada pelo Portal SelesNafes.com na quarta-feira (23). Nesta quinta-feira (24), a venda quintuplicou.
Com a grande repercussão, o cruzamento da Rua General Rondon com a Avenida Presidente Vargas, próximo à Universidade Estadual do Amapá (Ueap), local da venda, no Centro de Macapá, tem agora uma movimentação intensa. Célionaldo Côrrea, de 36 anos, ou “Naldo”, como é conhecido, foi surpreendido pelas filas de carros que se formaram por diversas vezes ao longo do dia.
“Hoje ainda não sentei nem pra tomar uma água, e acho é bom. Já vendemos mais de mil pacotes de R$ 2 e cerca de 200 sacolas de R$ 5. Tá sendo o maior sucesso e me espantei com tanto carro, tanta gente vindo a pé, de bicicleta e de todos os jeitos vindo contribuir com nosso trabalho. Deus é maravilhoso”, disse.
Agora, as mangas são cortadas na hora e a novidade é que além do sal, há um tempero especial composto por pimenta e cominho. Novos ajudantes foram chamados para suprir a grande demanda de clientes.
“Continuaremos aqui focados até o término da safra da manga. Depois inventaremos outro negócio que busque levar um produto do agrado do cliente. Fico feliz por ter o que dar pra minhas filhas com o suor do meu emprego e agradeço a vocês —imprensa— , aquele lá de cima —Deus—, e aos nossos clientes que estão nos apoiando nessa jornada”, finalizou.
Clientes
E foi pensando em saciar a vontade de comer manga com sal das amigas de trabalho, que o locutor Nélio Ferreira, de 32 anos, procurou o local do empreendimento.
“Essa ideia de estar oferecendo coisas que a população gosta de consumir é muito boa. Inclusive, vim aqui para levar como uma opção de lanche para minhas amigas do trabalho. Eu não sabia do negócio, mas depois da repercussão cheguei até aqui. Sempre que puder vou vir aqui comprar”, comentou Nélio.
Rotina do vendedor
Morador do Bairro do Congós, Célionaldo Côrrea, levanta às 6h da manhã e às 7h sai junto com o irmão para colher as mangas pelas ruas da cidade. Todos os dias, inclusive aos fins de semana, por volta de 10h, ele inicia as vendas que segue até 18h. A história dele, que luta para sustentar as filhas, comoveu e despertou muita curiosidades nas redes sociais.