Secretário diz que Marco Zero será explorado pela iniciativa privada

Secretário de Turismo Vicente Cruz informou que local será ocupado por restaurante, loja de souvenires e lanches, até a passagem em definitivo para a exploração comercial
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Por SELES NAFES

O secretário de Turismo do Amapá, Vicente Cruz, anunciou nesta terça-feira (22) que, dentro de 60 dias, o Monumento do Marco Zero do Equador, na zona sul de Macapá, estará de cara nova, e com novos serviços aos visitantes. A ideia é colocar um restaurante aliado ao serviço de venda de lanches e souvenires, além de outras atividades.

Essa ocupação promete inaugurar uma nova fase na maneira de gerir os pontos turísticos de Macapá, que é o de deixar a iniciativa privada fazer a exploração comercial e investimentos necessários para atração de turistas.

Isso deve resultar na criação de taxas de visitação, a exemplo do que já acontece em outras capitais. No entanto, primeiro será necessário investir no local e permitir a entrada de parceiros, assunto que está sendo discutido com a Federação de Turismo (Fetur), entidade que agrega empresas do setor, como hotéis, agências e restaurantes, entre outras.

Hoje, o local ideal para esses novos serviços, o salão do Monumento do Marco Zero, está sendo ocupado por uma parte da Casa do Artesão e da Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo (Sete).

“Estávamos impedidos em razão disso (ocupação), mas agora executaremos o projeto de reaproveitarmos os espaços para permitir visitação e execução do projeto Educatur com realização de palestras e recepção dos estudantes”, informou o secretário de Turismo, acrescentando que os guias serão mantidos para atuar nas visitações diárias da rede escolar.

Monumento será reocupado com novo conceito. Fotos: Seles Nafes

Já ficou decidido também que a rede hoteleira terá papel fundamental na atração de turistas ao Marco Zero e a outros pontos de visitação.

“Toda a capacidade hoteleira é ocupada em Macapá, mas não existe um esforço de marketing para os hotéis convidarem as pessoas para as visitas”, adiantou o secretário.

Vicente Cruz disse que a ideia é deixar tudo preparado para que o monumento seja permanentemente explorado pela iniciativa privada. Para que esse seja o ato jurídico sem problemas, um projeto está sendo concluído para ser encaminhado para a Procuradoria Geral do Estado (PGE).

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