Após novo acidente, Randolfe diz que Zamin deixa “rastro de destruição”

Senador cobrou respostas da empresa
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Por REDAÇÃO

Após o novo acidente envolvendo o Porto da Zamin, no município de Santana, cidade a 17 km da capital, Macapá, o senador Randolfe Rodrigues (Rede) cobrou providências da empresa, que na avaliação dele vem deixando um rastro de destruição no Amapá.

O senador lembrou que a Zamin assinou um acordo com os ministérios públicos federal e estadual se comprometendo a pagar R$ 53 milhões aos municípios de Pedra Branca do Amapari, onde ficam as minas ferro da empresa, e à cidade portuária de Santana, por onde o minério era escoado. 

Além disso, Randolfe Rodrigues cobrou a reparação às famílias dos seis operários que morreram no desabamento do Porto da Zamin, em março de 2013, além da retomada da estrada de ferro do Amapá abandonada pela empresa.

Porto que custou US$ 130 milhõe afundou no rio. Foto: Domingos Júnior/Arquivo SN

Na madrugada da última terça-feira (12), o novo porto flutuante da empresa, que custou US$ 130 milhões (o equivalente a R$ 484 milhões), afundou no Rio Amazonas, no exato local onde o porto anterior, construído pela Icomi, também desabou em 2013.

Sobraram questionamentos também sobre a barragem de rejeito de minérios de ferro deixada em Pedra Branca do Amapari. A exploração está paralisada desde 2014, mas e a barragem estaria sem monitoramento.

“É uma sequência interminável de crimes cometidos por essas empresas”, comentou o senador.

Seles Nafes
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