Por DA REDAÇÃO
Um relatório está sendo preparado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para ser entregue à Justiça do Estado de São Paulo sobre o recente incidente com o píer flutuante da Zamin, que virou na madrugada de terça-feira (12), no município de Santana.
O acontecimento subsidiará o processo que trata do abandono do parque industrial pela empresa no Estado. Outra situação de abandono da companhia que reforçará os argumentos da PGE será a situação da Estrada de Ferro do Amapá.
Segundo a PGE, a mineradora já recebeu várias multas, tanto de órgãos estaduais quanto federais, que ultrapassam o montante de R$ 20 milhões, em função dos danos ambientais provocados com o sucateamento das estruturas.
“(…)Nós já relatamos todos os prejuízos que esse abandono tem causado, assim como a impossibilidade do Estado em atuar na gestão desses processos”, protestou o procurador-geral Narson Galeno.
Tombamento do píer
A área onde aconteceu o incidente com o porto flutuante da Zamin possui de 27 a 31 metros de profundidade. A estrutura que tombou tem cerca de 12 metros de largura e pesa aproximadamente 6,5 mil toneladas, segundo o Corpo de Bombeiros.
Essas são algumas informações que subsidiarão a PGE na argumentação ao Judiciário paulista, dos prejuízos causados com o abandono das estruturas por parte da Zamin Ferrous.