Opinião: Davi contra o Golias da corrupção

Senador do Amapá venceu o emedebista Renan Calheiros em disputa histórica pela liderança da Casa
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Por GESIEL OLIVEIRA

Em um ambiente em que poucos senadores retornaram à casa, dos 54 eleitos, 46 são novos no Senado, ou seja, estamos diante da maior renovação da história nesta instituição. Inevitavelmente, uma situação se instalou nessas eleições: as velhas raposas viúvas da corrupção sistêmica não encontram mais espaço nessa nova realidade, diante da grande mudança que chegou em outubro no ano passado.

Ontem [sexta-feira, 1], o Brasil viu um dos maiores show de horrores, em uma sessão propositalmente conturbada, onde a senadora Kátia Abreu (PDT-TO) chegou a tomar a pasta dos trabalhos do Senado das mãos do Senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) que presidia a sessão.

Renan Calheiros (MDB-AL) sentou de um lado e Kátia Abreu do outro na mesa diretora para desestabilizar a sessão, a ponto dela ser suspensa logo depois.

Davi Alcolumbre teve que enfrentar a truculência de políticos experientes, como Kátia Abreu e Renan Calheiros, para vencer a eleição Fotos: reprodução/internet

Davi passou 10 horas ininterruptas sentado na cadeira presidindo a sessão e não levantou um minuto sequer, exatamente porque sabia que se levantasse, alguém dessa turma de “cangaceiros” do Renan iria sentar ali e não sairia mais.

Uma eleição foi feita onde 50 senadores queriam o voto aberto contra apenas 2 que não queriam. Mas as raposas velhas agiram novamente e conseguiram pela madrugada a suspensão da decisão, conseguida às 3h da madrugada, com uma liminar junto ao presidente do STF, que antes de ir para o STF foi advogado do PT e foi indicado por Lula.

Após confronto, nome do senador do AP passou a receber adesões

A decisão do Ministro do STF atropelou e desrespeitou a decisão de 50 senadores. Enquanto a votação ocorria, do lado de fora havia um movimento na porta do Senado do #ForaRenan, o povo não aguentava mais, estava saturado dessa roubalheira que se instalou no Senado.

Renan que é contra a Lava Jato, que em vídeo já gritou #LulaLivre, que responde a 14 processos, que encarna o que há de mais nefasto da velha politicagem de Brasília, que quase destruiu o Brasil como parte de um esquema lesa-pátria, agora queria continuar, mas sentindo uma esmagadora derrota, desistiu, em uma eleição que foi descaradamente fraudada e teve de ser repetida por conta de uma ação obscura que introduziu um voto a mais na urna totalizando 82 votos em uma casa de leis que possui 81 membros.

O objetivo da quadrilha era conturbar a eleição. Renan na tribuna disse aos berros, com sangue nos olhos e cicuta escorrendo pelos cantos da boca, que não agiria como “Jean Wyllys”, que iria resistir, que a votação não era democrática e que a renovação do Senado o deixou no chão. Era o grito dos espíritos imundos da corrupção sendo arrancado pela força de democracia. Logo em seguida anunciou a desistência de sua candidatura e ainda saiu fugindo do prédio do Senado. Pegou o elevador e foi embora.

Clamor por renovação falou mais alto em embate no Senado

Caiu mais um dos pilares da sistêmica corrupção! As vozes das ruas, a pressão das redes sociais, alcançaram o Senado: queremos mudanças! O Brasil não aguenta mais essa sujeirada, não aguenta mais as viúvas da corrupção sistêmica petista. E às 18h, Davi venceu as eleições e é o novo presidente do Senado. Um amapaense, que saiu do extremo norte para fazer a diferença.

Chegou pequeno, como Davi da Bíblia, e saiu vitorioso como um guerreiro na maior batalha eleitoral pela presidência do Senado que o Brasil já viu. O Brasil está mudando!

Seles Nafes
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