Da REDAÇÃO
A Polícia Federal (PF) no Amapá deflagrou, na manhã desta terça-feira (9), mais uma etapa da “Operação Cícero”, que investiga um suposto esquema de compra de votos por deputadas eleitas no primeiro turno das eleições de 2018.
O alvo foi uma deputada federal, que, segundo a PF, teria empregado pelo menos R$ 200 mil na captação ilícita de votos. A parlamentar não teve o nome divulgado, mas, no ano passado, a primeira fase da operação teve como alvo a deputada Aline Gurgel (PRB).
Agentes federais cumprem a oito mandados de busca e apreensão em diferentes pontos de Macapá. As ordens foram expedidas pela Justiça Eleitoral.
A segunda fase da Operação Cícero originou-se da análise dos materiais e equipamentos colhidos na primeira etapa da ação policial, ocorrida em 6 de dezembro. Conforme as investigações, a parlamentar ,eleita em 2018, orientava os demais integrantes do esquema sobre a entrega de vantagens em troca da obtenção de votos.
Na primeira fase da ação, os agentes investigavam doações de botijões de gás, medicamentos e produtos hortifrutigranjeiros a eleitores. O mesmo esquema também teria articulado a marcação de consultas médicas em troca de votos para duas candidatas, além do transporte ilegal de eleitores nos bairros das Pedrinhas e Araxá.
Na primeira fase, além de Aline Gurgel (PR), o outro alvo foi a deputada estadual Aldilene Matos (PPL).
De acordo com a PF, além das parlamentares, as pessoas investigadas poderão responder por associação criminosa, compra de votos e transporte coletivo de eleitores. Somadas, as penas podem chegar a 13 anos de reclusão.
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