Por SELES NAFES
Mais de 5,5 mil famílias inscritas no programa Renda Para Viver Melhor, do governo do Amapá, precisarão apresentar todos os documentos atualizados se quiserem continuar recebendo o benefício. O recadastramento iniciou nesta segunda-feira (29), nas unidades do Super Fácil da Zona Oeste e Beirol, e vai até setembro.
Na semana que vem o recadastramento será estendido a Santana e depois a outros municípios. Onde não houver Super Fácil o atendimento será feito em escolas em datas que serão anunciadas nas comunidades.
“A legislação estabelece que o recadastramento precisará ser feito a cada dois anos. O último foi feito em 2017. Muitas pessoas mudaram de localidades, e por isso as informações precisam estar atualizadas”, explicou a secretária de Inclusão e Mobilização Social, Albanize Colares.
Entre os documentos, o beneficiário precisará apresentar as declarações escolares comprovando que os filhos continuam estudando. Além disso, as famílias terão que mostrar que não estão inscritas em outros programas sociais, como o Bolsa Família. Quem tiver dificuldade para conseguir esse tipo de documento poderá solicitar ajuda no Super Fácil durante o ato de recadastramento.
O Renda Para Viver melhor paga R$ 311 por família, desde que a renda mensal não ultrapasse 2/4 do salário mínimo, o aproximadamente R$ 500.
Atraso
Em 2019, o único mês pago até agora foi janeiro. Estão em atraso fevereiro e março. No entanto, o governo do Estado vem conseguindo pagar o parcelamento do benefício acordado judicialmente.
“Estamos em dia com o parcelamento. A 10ª parcela está em tramitação na Sefaz junto com os meses de fevereiro e março”, explica Colares. No entanto, a secretária não soube informar a data de pagamento desses valores.