Por OLHO DE BOTO
As Polícias Civil e Militar já conseguiram identificar dois suspeitos de estarem envolvidos na morte de um homem, ocorrida após uma confusão em um bar 24h. Eles estão sendo procurados.
O crime ocorreu no fim da madrugada deste sábado (27), por volta de 4h30. O estabelecimento onde vítima e acusados estavam bebendo fica na rua Cícero Marques de Souza, próximo ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Novo Horizonte, na zona norte de Macapá. O prédio atualmente abriga apenas a 7ª Delegacia de Polícia Civil.
O delegado Cezar Ávila, da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Pessoa (Decipe), esteve no local. Segundo o que ele apurou, Leomar Soares dos Santos, de 29 anos, se divertia na companhia da esposa e uma amiga do casal.
Um grupo de quatro a cinco homens mexeu com essa amiga do casal, iniciando uma discussão. Um dos homens, então, empurrou a mulher. O casal interviu em defesa da amiga e os suspeitos foram para cima de Leomar, que levou um tapa no rosto.
Ele reagiu, mas, em menor número, foi atacado e esfaqueado pelas costas. Mesmo ferido, ainda correu por alguns metros, até chegar na rua João de Deus, próximo à escola Dom José Samaritano, onde foi alcançado e novamente esfaqueado. Leomar morreu antes do socorro chegar.
Quando a Polícia Militar chegou ao local, o corpo estava caído em via pública. A perícia confirmou que Leomar levou cinco facadas, duas nas costas, duas no peito e uma na mão – esta, provavelmente, quando tentou se defender dos golpes.
Segundo o delegado Ávila, dois suspeitos já foram identificados por testemunhas. Eles são moradores da região, conhecidos como Parasita e Gago. A polícia os conhece por seus antecedentes criminais.
As Polícias Civil e Militar agora tentam localizá-los. Até o horário de publicação desta matéria, ainda não haviam sido presos. Ávila fez um alerta sobre a permanência até tarde da noite nesses estabelecimentos 24h.
“Como sempre, as pessoas não têm limites. Já estava quase amanhecendo o dia e ainda estavam ingerindo bebida alcoólica. Já tinha passado da hora de ir pra casa”, lamentou o delegado.