Por RODRIGO INDINHO
O título de Patrimônio Mundial da Unesco, ao que a Fortaleza de São José de Macapá concorre, juntamente com outras fortificações brasileiras, pode colocar o monumento amapaense nas rotas turísticas internacionais. É o que afirmam especialistas e organizadores de um seminário organizado nesta terça-feira (2), no auditório da Escola de Administração Pública do Amapá (EAP), para impulsionar a candidatura da fortificação.
Representantes das instituições envolvidas nos preparativos da candidatura se reuniram durante a manhã para avaliar o andamento das ações delegadas em encontros anteriores. Essas entidades, que são pertencentes ao poder público, à iniciativa privada e à sociedade civil organizada, compõem o Comitê Gestor da Candidatura da Fortaleza.
Segundo o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) no Amapá, Haroldo da Silva Oliveira, é preciso que o forte seja conhecido, também, pela comunidade internacional para conquistar o status de Patrimônio Mundial.
“Já é conhecido no Brasil inteiro, agora chegou o momento de atravessar essa fronteira e conquistar o mundo. Tem totais condições disto porque a Fortaleza de São José de Macapá tem história e traços que a diferenciam de outros fortes”, reforçou.
Ele disse que vai propor ao Governo do Amapá uma forma de gestão compartilhada com a iniciativa privada, visando estabelecer serviços de restaurante, entre outros, dentro da fortaleza, visando tornar a fortificação ainda mais atrativa.
O secretário estadual de Cultura, Evandro Milhomem, também destacou o título da Unesco como fundamental para o crescimento do turismo da região.
“Com o título, vamos abrir as portas para a Europa e para o restante do mundo. Isto vai tornar o monumento mais conhecido e colocar o Amapá nas rotas internacionais do turismo”, explicou o secretário.
Fazem parte do comitê, representantes do Governo do Amapá, Prefeitura de Macapá, Federação de Turismo do Amapá (Fetur) e Iphan. Foram convidados para o evento, representes de Poderes constituídos, universidades, entidades de classe e representantes da sociedade civil.
Fotos: Rodrigo Indinho/SN