Bandidos mandam homem descer de carro e o executam em beco escuro

Crime ocorreu no local conhecido como Beco da Amizade, no bairro Jardim Marco zero, na região sul de Macapá.
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OLHO DE BOTO

Um jovem que aparenta ter entre 19 e 24 anos de idade foi executado a tiros na noite de terça-feira em Macapá. Ele morreu depois de ser baleado pelo menos seis vezes com disparos pistola calibre ponto 40, a maioria na cabeça. O crime ocorreu no Beco da Amizade, no bairro Jardim Marco zero, na região sul da capital.

De acordo com o sargento Sarmento, as informações sobre o crime são poucas. Testemunhas contaram apenas que a vítima havia acabado de desembarcar de um carro quando foi baleada pelos outros ocupantes do veículo. Em seguida, os criminosos deixaram o local.

Ninguém sabe ou viu: no local impera a lei do silêncio. Fotos: Olho de Boto/SN

Quando os militares do 1º Batalhão chegaram ao local, o jovem estava em uma poça de sangue, já sem sinais vitais. Duas cápsulas próximas ao corpo confirmaram que uma das armas usadas na execução é uma pistola. Como a perícia conferiu seis perfurações, sendo quatro somente na cabeça, a polícia acredita que outra arma, tipo revólver – que não ejeta cartuchos da munição – também tenha sido empregada no crime.

Jovem foi executado…

… atrás de uma garagem no beco da Amizade

Ainda segundo a perícia, os tiros teriam sidos disparados de cima para baixo. Por esta razão, a vítima pode ter sido colocada de joelhos antes dos disparos, posição característica de uma execução. No Beco da Amizade, ninguém soube informar a placa, a cor ou modelo e nem quantas pessoas estavam dentro do carro.

“Aqui, neste local, impera a lei do silêncio. Se alguém viu, não quer falar, ou por receio de retaliações. A única informação que conseguimos é que ele desceu do carro em que estava junto com os assassinos e em seguida foi baleado. Disseram ter escutado 4 ou 5 disparos, mas, só escutaram, não viram nada”, relatou o sargento Sarmento.

Sargento Sarmento: “se alguém viu, tem receio de contar”

Segundo ele, os bandidos escolheram o local e o horário a dedo, pois os moradores costumam se recolher cedo em função da violência e da falta de iluminação no lugar.

Uma equipe da Delegacia de Homicídios, sob o comando do delegado George Salvador, esteve no local. Eles ouviram algumas testemunhas. A motivação e autoria para o crime ainda são desconhecidas. Até as 9h20 da manhã, a vítima ainda não havia sido identificada.

Seles Nafes
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