Da REDAÇÃO
Após seis meses de manutenção em Uberlândia (MG), o avião Bandeirante do Governo do Estado do Amapá (GEA), que estava parado há mais de seis anos, voltou a operar desde quinta-feira (30). A aeronave já está disponível para atender a ações humanitárias e emergenciais do Estado, e outras necessidades governamentais.
A manutenção custou cerca de R$ 200 mil e incluiu reestruturação interna, manutenção de planos de voo, avaliação e checagem de horas de voo dos pilotos, além de contratação de manutenção e combustível, conforme exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O Embraer 110 – P1, modelo Bandeirante, versão executiva, tem capacidade para 10 passageiros e carregamento de carga. O avião foi adquirido na década de 1980 e é o único da frota estadual ainda em atividade.
De acordo com a Secretaria de Estado de Transporte do Amapá (Setrap), a reativação da aeronave representa economia aos cofres públicos com serviço de transporte aéreo. Estima-se que o custo mensal do Bandeirante seja de R$ 400 mil, preço abaixo dos serviços fretados disponíveis no mercado atualmente para o mesmo período.
O Bandeirante também pode ser adaptado para transportar pacientes. Nesse caso, a aeronave tem capacidade para quatro macas e respectivos acompanhantes, além de dois médicos.
O governo tem outro avião Bandeirante, que tem capacidade para 12 passageiros. No entanto, a aeronave passa por uma avaliação que decidirá pela manutenção ou pelo leilão.