Delegada nega que morte de mototaxista não esteja sendo investigada

Vilani Feitosa disse que só tomou as primeiras providências após a chegada do BO da PM, uma semana depois do acidente
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Por SELES NAFES

A delegada Vilanni Feitosa, da Delegacia de Acidentes de Trânsito da Polícia Civil do Amapá, negou que as investigações sobre a morte do mototaxista Edmar Damasceno, de 45 anos, estejam paradas, como afirmou a família da vítima, esta semana.

No entanto, ela admitiu que o inquérito só foi aberto após a chegada do boletim de ocorrência da Polícia Militar, quase uma semana depois do acidente fatal de trânsito.

Edmar Damasceno morreu no Hospital de Emergência de Macapá, no último dia 16, após ter sido atingido pelo caminhão de uma empresa de construção civil. O acidente fatal de trânsito ocorreu na Avenida 13 de Setembro, próximo ao residencial Açucena.

O motorista chegou a descer do caminhão para ver a vítima, como revelou reportagem do Portal SN, mas depois desapareceu do local. O caminhão está guardado no estacionamento da empresa, na zona oeste de Macapá, e ainda nem passou por perícia.

De acordo com a delegada, o BO da PM só chegou à delegacia na terça (22).

“As ocorrências não chegam na delegacia à toque de mágica, elas têm um procedimento a seguir”, explicou a delegada.

Vilanni Feitosa: ocorrências não chegam à toque de mágica. Foto: Cássia Lima/Arquivo SN

Momento em que caminhão arrasta mototaxista

“Assim que chegou aqui, mandamos uma intimação para um parente da vítima prestar depoimento no dia 3. No mesmo dia, encaminhamos ofício para a empresa informar o nome do motorista, e solicitamos à Politec que mande a necropsia e o (laudo) do local de acidente. Também solicitamos as imagens de câmeras, tudo no mesmo dia. Mas isso demanda tempo, as pessoas não podem esculhambar a polícia porque as coisas não andam como a família quer”, criticou.

Vilanni Feitosa informou ainda que investigadores irão ao local do acidente fazer o levantamento de testemunhas.

A ideia, segundo a delegada, é ter o depoimento do motorista e todas as testemunhas na semana que vem.

“Pode ter certeza que 100% dos casos de óbito que chegam aqui são investigados”, assegurou.

Seles Nafes
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