Por RODRIGO INDINHO
Profissionais da educação do Amapá decidiram estender, por pelo menos mais um dia, a paralisação inicialmente planejada para ocorrer apenas de 15 a 17 de maio. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (17), em assembleia geral na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá, onde 2 mil profissionais da educação se reuniram, segundo a organização do protesto.
Foi deliberado que a paralisação será retomada na segunda-feira (20), com concentração em frente ao Palácio do Setentrião, às 15h. A assembleia será feita no local, aguardando o que será decidido em reunião na sede do governo, se os dirigentes da categoria forem recebidos.
Durante os últimos três dias, os atos foram feitos em frente aos Palácios do Setentrião e Laurindo Banha, sedes dos poderes executivos estadual e municipal da capital, respectivamente. Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap), mais 100 instituições de ensino aderiram ao movimento.
A categoria cobra 25 itens junto ao governo do Estado. Entre os principais, está: fim do parcelamento de salário; reajuste, que é uma perda salarial de mais de 55,61%, segundo o Sinsepeap; melhores condições de trabalho; e abertura de uma mesa de negociação.
“Queremos que o governo comece a nos receber na mesa de negociação, passou a data base e nós não fomos recebidos. Reivindicamos o fim do parcelamento; reajustes e progressões, pois muitos professores não estão promovidos de fato e nem de direito”, ressaltou a presidente do Sinsepeap, professora Kátia Cilene.
Os profissionais da educação que trabalham em escolas onde terão aula no sábado (18), foram orientados a voltar para sala de aula, e aderir à paralisação somente na segunda-feira.