Ribeirinhos relatam prejuízos e falta de ajuda em região alagada por hidrelétrica

Movimento de Atingidos por Barragens denunciou situação ao Ministério Público
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Da REDAÇÃO

Os prejuízos consequentes da cheia no Rio Araguari, durante o mês de maio, motivaram denúncias do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) ao Ministério Público do Amapá.

Um vídeo gravado por moradores da comunidade de Sapo Seco, nos municípios de Ferreira Gomes e Porto Grande,  mostra o prejuízo causado pela cheia. O registro foi feito na última semana de maio. Assista: 

Na terça-feira (4), o movimento formalizou o pedido de investigação no MP para constatar se a elevação das águas tem relação somente com o período de chuvas, ou se a instalação das hidrelétricas Ferreira Gomes Energia e Cachoeira Caldeirão contribuíram com o agravamento da situação.

De acordo com o coordenador do MAB no Amapá, Moroni Guimarães, a cheia atingiu em grandes proporções três comunidades: Bambu, Igarapé do Areia e Sapo Seco. 

Moradora indica que água chegou até a altura da antena. Foto: MAB-AP

Segundo a liderança, moradores relatam que residências e plantações foram alagadas e que não houve visita da Defesa Civil na região afetada. 

“Os atingidos moram em áreas que estão geograficamente tanto no município de Porto Grande e Ferreira Gomes. É até o momento não tiveram assistências de nenhum órgão municipal ou estadual”, disse Moroni Guimarães.

A reportagem tentou contato com a Defesa Civil do Estado sobre o caso, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.

Foto de capa; MAB-AP

Seles Nafes
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