Detento apontado como mandante de latrocínio de PRF recebe voz de prisão

Paulo Brandão, o "Maestro", é apontado como o autor intelectual do crime
Compartilhamentos

Por SELES NAFES

A Polícia Civil do Amapá prendeu, nesta terça-feira (30), o homem acusado de ser o mandante do assalto que terminou com a morte de um policial rodoviário federal aposentado, no mês passado, no município de Santana. O acusado já é  detento, e cumpre penas que somam 44 anos de prisão por crimes como homicídio. 

Paulo Brandão da Silva, o “Maestro”, de 39 anos, é apontado como o autor intelectual do crime, que tinha como objetivo roubar armas da coleção do policial Rubens Silva de Menezes, de 72 anos. O PRF morava sozinho na Ilha de Santana, e estava aposentado desde 2003.

Mesmo estando preso, a pedido da delegada Luíza Maia, da 2ª DP de Santana, a justiça expediu um novo mandado de prisão preventiva para Maestro, junto com um mandado de busca para a cela dele. Durante o cumprimento, policiais encontraram 57 papelotes de drogas e 4 celulares na cela de Maestro, no Pavilhão F1.

“Estamos lidando com uma investigação de associação criminosa. Há indícios suficientes, por isso está com a prisão preventiva decretada”, explicou a delegada.

Maestro já cumpre penas de 44 anos,e é líder de facção. Foto: PC/Divugação

Delegada Luzia Maia: sexto participante continua foragido

Os mandados foram cumpridos na Operação Olhos de Vigília, que tem o objetivo apurar crimes que tenham como alvos agentes das forças de segurança.

Maestro seria liderança de uma das facções que dominam o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). O grupo tem uma logo, e aparenta estar bem organizado.

A operação Olhos de Vigília teve a participação do Centro de Inteligência da Sejusp, Cip, Grupo Tático Prisional e PRF. Em junho, a Polícia Civil há havia prendido outros quatro acusados de participação no crime, entre eles o suspeito de ter atirado contra o policial, Leandro Sobral, de 22 anos, o “Grego”. Ele estava escondido em Tartarugalzinho, município a 232 km de Macapá.

Com a prisão de Maestro pelo latrocínio, a polícia ainda não dá o caso por encerrado porque outro participante está foragido, conhecido como “Miojo”. Ele é foragido do Iapen.

“Foi o Miojo quem levantou as informações e passou para o Paulo Brandão”, justifica a delegada Luíza Maia.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!