Assédio: estudante é agredida ao rejeitar colega de faculdade

Chegada do agressor preso ao Ciosp. As agressões ocorreram dentro de faculdade localizada na Rodovia Duca Serra, às margens da Lagoa dos Índios, na zona oeste de Macapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

A Polícia Militar prendeu um homem de 30 anos que agrediu uma colega de classe e o namorado dela após, supostamente, ter sido rejeitado afetivamente pela jovem. As agressões ocorreram dentro de uma faculdade localizada na Rodovia Duca Serra, às margens da Lagoa dos Índios, na zona oeste de Macapá.

De acordo com o tenente Carlos Morais, do 6° Batalhão, a estudante, de 23 anos, detalhou que o agressor já tinha lhe ameaçado diversas vezes pelo mesmo motivo: não ser correspondido afetivamente.

No início da aula do terceiro turno desta segunda-feira (16), mais uma vez ela o recusou. A jovem detalhou à polícia que estava no corredor da instituição de ensino quando o colega de classe lhe convidou para acompanha-lo até um departamento da faculdade, na esperança conseguir retorno afetivo. Ela teria rejeitado o convite, o que deixou o rapaz furioso.

Tenente Carlos Morais alerta: “Se não denunciar, situação pode se agravar ainda mais, podendo até chegar a homicídio”. Fotos: Rodrigo Índio/SN

Amedrontada com a reação dele, a jovem pediu ajuda ao namorado, que estuda no mesmo pavilhão. Quando o namorado chegou onde estavam foi recebido com um soco no rosto. Descontrolado, o agressor desferiu um tapa no rosto da jovem.

As agressões foram presenciadas por alunos e seguranças do local, que contiveram o rapaz e chamaram a PM. Vítimas e agressor foram levados para o Ciosp do Pacoval, em seguida encaminhados para a Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM).

“Ele oferecia presentes, mas não era correspondido do jeito que desejava. Infelizmente essas situações são até comuns. A gente recomenda que as vítimas desses assédios sempre comuniquem às autoridades, caso contrário a tendência é que o infrator continue e a situação pode se agravar ainda mais, podendo até chegar a homicídio”, ponderou o tenente Carlos Morais.

Seles Nafes
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