Por SELES NAFES
Apesar de algumas lideranças do PDT e de aliados estarem se movimentando nos bastidores em busca de uma eventual indicação de candidatura a prefeito de Macapá, o governador do Amapá, Waldez Góes, tem evitado falar sobre o assunto, mesmo nos bastidores.
Ele tem dito aos assessores mais próximos que só discutirá a sucessão do prefeito de Macapá, Clécio Luís (Rede), no ano que vem. Depois de um hiato de anos, os dois voltaram a se aproximar este ano para tocar agendas oficiais comuns para governo e prefeitura.
A relação ultrapassou a urbanidade e culminou em visitas institucionais de ambos, com consolidação de parcerias entre Estado e Capital, especialmente em obras. Por trás dessa aproximação, há o DNA do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), e do senador Lucas Barreto (PSD). A relação é tão boa que tornou possível até uma aliança em 2020.
Prioridade
Waldez tem priorizado a gestão e a articulação regional como líder do bloco de estados que compõem o Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, entidade que nasceu do Fórum de Governadores e se fortaleceu nos últimos meses.
Enquanto isso, Antônio Teles Júnior (PDT), atual secretário de Cidades; e Evandro Milhomem (Avante), atual secretário de Cultura, se movimentam nos bastidores em busca de apoio do núcleo duro do governo.
Pelo menos até agora, não há mulheres no governo interessadas em disputar a direção do município, apesar de nomes fortes como da deputada estadual e primeira-dama Marília Góes, e da secretária de Inclusão e Mobilização Social, Albanize Colares.
O PT, um dos aliados do PDT no governo, também tentará emplacar um candidato a candidato de Waldez. No entanto, a legenda junta os cacos da briga interna e da lambança nas eleições do ano passado, quando todas as candidaturas foram invalidadas pela Justiça Eleitoral.