Amapá registra mais de 750 focos de incêndio em lixeiras viciadas

Em Macapá, as áreas da Lagoa dos Índios, Rodovia Norte-Sul, bairro São Lázaro são consideradas regiões críticas para esse tipo de ocorrência.
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Da REDAÇÃO

O Amapá registrou pouco mais de 750 focos de incêndio em áreas de vegetação no período de agosto a início de outubro, apontou relatório divulgado nesta terça-feira (22) pelo Corpo de Bombeiros do Amapá. Segundo o registro, as principais causas são fogo em lixeiras a céu aberto e em mato seco.

Em Macapá, as áreas da Lagoa dos Índios, Rodovia Norte-Sul – principalmente próximo ao muro da Infraero -, o bairro São Lázaro e a zona norte, em geral, são consideradas regiões críticas para esse tipo de ocorrência.

Até 10 de outubro apenas na zona norte houve o registro de quase 300 focos; 199 na zona sul da capital; 64 no município de Santana, e outros nas cidades de Oiapoque, Santana, Laranjal do Jari e Vitoria do Jari.

Exército e Bombeiros combatem fogo na zona norte de Macapá. Fotos: Ascom/GEA

“Temos muitos focos também na área do Exército, em Macapá, que é extensa e o povo invade para atear fogo. Tivemos um caso grave em que o fogo chegou próximo à ponte da Lagoa dos Índios. Se não tivéssemos atuado junto com o Exército o incêndio se alastraria. Qualquer situação provocada pelo ser humano pode se transformar em uma situação gigante”, pontuou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Wagner Coelho.

Ele explica que esses focos de incêndio são comuns e típicos no Estado porque a população tem o hábito de fazer capina do quintal e não dar a destinação correta ao lixo, ateando fogo no entulho que, por vezes, ganha grandes proporções. A vizinhança denuncia e a corporação tem que agir.

As ações dos Bombeiros no combate a incêndios em vegetação e entulhos integra a operação “Amapá Verde”, cujos atendimentos envolvem unidades operacionais de Santana, Fazendinha, Macapá, Porto Grande, Vitória do Jari, Laranjal do Jari e Oiapoque.

Por se tratar de uma conduta humana, o Corpo de Bombeiros alerta para os riscos aos vizinhos e ao meio ambiente. E apela ao bom senso do cidadão, que apoie com denúncias e maior conscientização.

Denúncias e pedido de socorro podem ser feitas através dos números 193 e 190.

Seles Nafes
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